quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Balanço da carroceria no Chevrolet Meriva.


Alguns leitores vêm fazendo comentários sobre o comportamento dinâmico do Chevrolet Meriva. O carro, que já foi tirado de produção pela Chevrolet (ainda bem), é muito usado como táxi e várias pessoas experimentam a desagradável sensação de estar no banco de trás e com um motorista nem sempre dos mais “suaves”. Resultado: aquele “embrulho” no estômago, característico do “row” da carroceria.
O “row” (rotação, balanço lateral) é fruto de um projeto adaptado, quando a Chevrolet se viu impelida a ter um monovolume para competir num mercado aberto pelo Renault Scenic.
A solução da Chevrolet foi pegar a plataforma do Corsa (de ótima dinâmica) e “jumborizá-la”, aumentando suas dimensões. O “row” vem principalmente do aumento vertical, que eleva o centro de gravidade do veículo e faz com que ele balance desconfortavelmente mesmo em pisos regulares e pistas pouco sinuosas. Resultado: desconforto e instabilidade.
Antes que alguém pergunte eu respondo: O Renault Scenic tem a mesma característica (atenuada pela largura maior do carro) e o Citroën Picasso (seu concorrente direto aqui no Brasil) também, neste último ainda agravada pela suspensão muito macia.
Para quem vai ao volante, o desconforto não é muito perceptível (a instabilidade sim), mas para quem vai no banco de trás, a coisa é séria.

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