quinta-feira, 11 de abril de 2013

Semi-novos ou usados, qual comprar?

O O Globo e a Folha de São Paulo, publicaram recentemente matérias sobre carros semi-novos e usados. Ambas procuraram traçar fronteiras entre as duas categorias e deram opiniões como o consumidor de carros "de segunda mão" (para generalizar) deveriam encarar uma compra de um carro destes.

Meu amigo Guilherme, que não compra carro usado, pediu para eu comentar o tema, em prol da maioria dos leitores. Boa proposta!

Primeiro comentário seria pelo critério de separação: semi-novos ou usados, são USADOS, mais ou menos usados, mas
sempre USADOS. O comprador nunca deve esquecer disto.

Esta divisão foi criada pelo revendedores de carros USADOS, que criaram a categoria SEMI-NOVOS para disfarçar a condição de USADOS dos carros que tinham à venda por valores maiores. A estratégia funciona, pois psicologicamente, semi-novos tem relação com NOVOS e não com USADOS. O pessoal de Marketing sabe bem como estes pequenos detalhes fazem diferença subliminar na cabeça do consumidor.

Se eu fosse estabelecer um critério generalista para separar os semi-novos dos usados, eu usaria o critério de projeto da maioria das montadoras (60 mil quilômetros). Carros com quilometragem maior que esta requererão esforço de manutenção sempre maior que aqueles que ainda não a atingiram (desde que ambos usados adequadamente).

Comprar um semi-novo ou usado é uma decisão pessoal, que tem relação com as escolhas e disponibilidades individuais.

Há muitos anos eu compro sempre carros 0 km para o uso da minha família, mas acabei de comprar um lindo Opala 1978 duas portas (que estaria na categoria MUITO USADO) para restaurar. 

Pura diversão! Opção, super pessoal.

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