km inicial do teste – cerca de 15.500 km
km rodados – mais de 600 km
Local do teste – Rio de Janeiro, Jun/2013
Cenário de teste – cidade e vias expressas.
Na direção – A direção hidráulica é mais pesada do que eu
esperava, mas bem coerente com a proposta esportiva do carro, além de ser bem
direta. Transmite pouco as irregularidades do solo, ou seja, não dá solavancos.
A posição de dirigir é boa, bem elevada, com regulagem de altura do banco do
motorista e da coluna de direção. Em pisos lisos, o rodar é macio, silencioso e
agradável, beira as sensações que seriam esperadas de um hatch de luxo. Falta
um cruise-control, economia
incompreensível já resolvida na versão 2013.
Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de dois litros, é excelente, silencioso e vibra muito pouco. O câmbio automático de quatro marchas, muito mal escalonado, prejudica a performance, não deixando se tirar o máximo do motor. Manter o motor “cheio” nem sempre é fácil, já que o câmbio tem largas faixas de atuação em cada marcha, como resultado, o carro é “borrachudo” para quem quer dirigir numa tocada mais esportiva. Para o uso urbano e familiar, tudo bem, o câmbio automático faz bem seu papel, suave e confortável. Para o tamanho do carro, o SX4 não é nada econômico. Já a tração 4x4 é fantástica, dá grande segurança ao motorista em seu modo 4x4 automático. Há ainda a econômica opção de 4x2 dianteira, ou 4x4 com diferencial central travado, para situações mais extremas de baixa aderência.
Da suspensão e do chassis – A suspensão é bastante firme e ágil, sem ser desconfortável, coerente com a proposta do carro. Rodando na cidade, parece a de um automóvel, com a vantagem de estar preparada para nosso padrão de ruas esburacadas sem sofrer danos. Aos 15 mil quilômetros rodados, ela ainda está em ótimo estado.
Do acabamento e conforto – O acabamento é muito bem cuidado, com visual interior bastante conservador, mas elegante e funcional. Os materiais são de boa qualidade, o som é bom, o nível de ruído é baixo e a vida a bordo é fácil. As portas são pequenas, mas abrem em ângulos perto dos 90 graus e dão bom acesso ao interior. O tecido dos bancos tem boa aparência e tato agradável. O espaço para as pernas no banco de trás é pequeno, menor que o do Renault Sandero, por exemplo. O controle de velocidade do limpador de para-brisa e o controle digital para o ar condicionado funcionam à perfeição. O computador de bordo, de poucas funções, mas é útil, preciso e tem visual simpático.
Pontos fortes – Ótimo motor. Tração integral 4x4, com opção 4x2. Ótimo acabamento e acesso fácil. Boa posição de dirigir, com para-brisa bem afastado. Porta-malas com compartimento no fundo que esconde bagagens pequenas no fundo. Faróis eficientes.
Pontos fracos – O SX4 deve ser muito melhor com o câmbio manual, o automático de quatro marchas é anacrônico. O para-brisa não tem dégradé. Falta luz no porta-luvas. Os largos pneus aro 16, de uso misto, deslizam com facilidade no asfalto muito molhado, o uso do 4x4 acaba sendo conveniente nestas condições. Falta do controle de velocidade. Apenas duas concessionárias na cidade do Rio de Janeiro e relativamente poucas no Brasil.
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