O Ângelo me perguntou como é medida a aceleração "0 a 100" que as revistas e os fabricantes divulgam.
A maneira mais tradicional é com um cronômetro. Neste caso um carro partindo da imobilidade (0 km/h) é acelerado até atingir a velocidade de 100 km/h (o velocímetro deve estar aferido) e com um cronômetro uma outra pessoa dentro do carro marca o tempo necessário para o carro atingir esta velocidade.
A "quinta-roda" foi o instrumento usado nos testes dos carros, durante muito tempo. Ela era acoplada à carroceria do carro e representava um odômetro aferido. O procedimento de testes era similar ao acima descrito.
Mais tarde, à quinta-roda foi acoplado um sistema eletrônico de aquisição de dados, que passou a gravar dados de velocidade e tempo, que depois de completado o teste, eram passados a um computador que calculava uma curva de aceleração, resultando no dado mais conhecido (o "0 a 100").
Na década de 80 chegaram os equipamentos eletrônicos mais sofisticados, como os da marca Correvit®, que prescindiam da quinta-roda fisicamente encostando no chão. Eles são dotados de emissores verticais de sinais óticos que refletem no chão e retornam a um sensor, possibilitando a medição da velocidade instantânea. Um sistema de aquisição de dados, ainda mais sofisticado, armazena os diversos parâmetros do teste. O tempo de aceleração de "0 a 100" é um destes dados.
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