Benvindo ao Blog Carro Sem Dúvida !


Caro Leitor, gostaria muito de ouvir suas dúvidas automotivas e também sua opinião, seja sobre temas a tratar, carros a avaliar, tendências tecnológicas ou outro assunto afeto à temática deste blog. Alerto que algumas funções do blog não funcionam bem no Internet Explorer, use outro navegador.

Mande suas perguntas para blogdoronaldomartins@gmail.com. Terei prazer em responder.


O blog agora tem o seu próprio endereço, onde passarei a fazer os novos posts, em carrosemduvida.com, mas lá continuarei com as cinco linhas principais, as quais comento aqui abaixo e à esquerda.


Obrigado pela visita, Ronaldo Martins.


segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Novos motores elétricos prometem reduzir o custo dos carros elétricos.

A Universidade de Newcastle, na Inglaterra, está desenvolvendo um novo tipo de motor elétrico que pode ajudar na redução de custos dos carros elétricos e híbridos.

São os motores de relutância (grandeza do magnetismo) variável, usando metais pouco adotados na indústria elétrica, os pesquisadores conseguiram um motor que prescinde dos imãs permanentes, com vantagens também observadas na performance dos motores.

Eles ainda são mais pesados que os convencionais, mas serão sinifivcativamente mais baratos que os atuais, o que abrirá mais espaço para os elétricos e híbridos.

Para que estiver disposto a se informar mais, o artigo completo (em inglês) foi publicado pelo jornal The Economist e está dispoonível no site www.economist.com .

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Preço alto e estoque zero para a roda do Suzuki.

Há alguns dias postei uma nota sobre o furto do estepe do meu Suziki Grand Vitara (veja em http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/12/trava-do-estepe-do-gran-vitara-nao.html).

Pelo preço absurdo na concessionária e pela falta da roda em estoque no Rio de Janeiro, optei pela compra de uma usada. Achei na Old Garage, em São Paulo, que é um revendedor de rodas e pneus que recebe rodas originais como parte do pagamento de jogos novos.

Fui bem atendido pelo sócio que providenciou o transporte para o Rio. Recebi a roda rapidamente e em perfeito estado, com nota fiscal, numa embalagem de papelão bem segura e com o detalhe de uma capa de tecido para proteger a roda de arranhões.

Serviço profissional. Recomendo a quem precisar comprar rodas. A Old Garage (http://www.oldgarage.com.br) sabe o que está vendendo e vende a preço justo.

Dúvidas sobre a compra do primeiro carro.

O leitor West Santos me perguntou:
“...quero comprar o meu primeiro carro e tenho bastantes dúvidas, espero que você possa me esclarecer. Qual a diferença de carros 1.0, 1.6 e 1.8? Existe carro mais econômico? Vale apena comprar um carro semi-novo? O que é cilindrada e uma vela do carro?”
Respondo resumidamente:
- As referências 1.0, 1.6 e 1.8 dizem respeito ao volume deslocado pelo motor em litros, ou seja, quanto maior o número, maior o motor. Um motor 1.0 desloca em suas câmaras de combustão um litro a cada ciclo do motor (duas voltas do eixo de manivelas).
- O consumo de combustível de um carro depende de muitos fatores, como a modernidade do projeto do próprio motor, o peso do carro, a aerodinâmica do carro, do sistema de transmissão adotado e de outras coisas que não são relativas ao carro, tais como: carga transportada, modo como o motorista dirige, tipo de circuito que o carro costuma rodar, entre outros fatores. Cada carro terá fatores mais positivos e outros mais negativos, dependendo da utilização. Um carro pode ser um campeão de consumo rodando na cidade e vazio, mas ser um beberrão rodando na estrada em altas velocidades e carregado. Via de regra, carros menores, com motores menores, tendem a ser mais econômicos no uso urbano, por serem mais leves.
- Quanto a comprar um semi-novo, esta é uma decisão muito pessoal, depende do que você está priorizando. Se você não gosta de assumir riscos, compre um 0 km. Se você quer levar mais conforto por menos dinheiro, opte pelo semi-novo, mas lembre, você provavelmente gastará mais com a manutenção de um usado.
- A cilindrada de um carro é o que já descrevi no primeiro parágrafo, ou seja, é o volume do motor, medido pela soma de cada uma das câmaras de combustão.
- Já as velas de ignição, estas são componentes elétricos que fazem com que a queima do combustível se inicie dentro de cada câmara de combustão do motor. Cada vela tem um eletrodo que faz com que a corrente elétrica direcionada para ela “salte” entre os terminais, fazendo com que, num ambiente cheio de combustível pulverizado e ar, se inicie a queima.
Boa sorte nas escolhas!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

GP3, acidente em Mônaco mostra a importância da célula de segurança.

Este vídeo feito numa prova da GP3 em Mônaco mostra a importância da célula de segurança adotada nos carros de corrida.

Este mesmo critério de projeto é adotado (guardadas as devidas proporções) nos projetos de carros de passeio, onde a parte mais externa tende a se deformar (e absorver a energia em deformações) e outra, mais interna é rígida e protege o piloto (a chamada célula de sobrevivência).



sábado, 22 de dezembro de 2012

Trava do estepe do Gran Vitara não impede o roubo!

Esta semana constatei que a trava do estepe do Suzuki Gran Vitara não é capaz de impedir o roubo. Roubaram o meu, com o carro estacionado à noite numa rua da Zona Sul do Rio de Janeiro.

A trava que é liberada com a chave do carro, mas o ladrão encontrou um meio de soltá-la e levou o estepe. Fica um alerta para os demais donos do Gran Vitara, a trava é fácil de ser removida, pois o furto não deixou qualquer marca (felizmente) no carro.

Em tempo 1: a Suzuki não tem a roda para pronta entrega (leva três semanas para chegar).

Em tempo 2: a trava do estepe do Mitsubishi TR4 é igual ao do Suzuki !

Em tempo 3: a roda do Suzuki não serve em nenhum outro carro à venda no Brasil, por conta da furação !

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Vale a pena pagar R$ 20 mil a mais num Cruze ao invés de comprar um Cobalt?

Andei ontem como passageiro num Chevrolet Cruze 1.8, com o interessante câmbio automático de seis marchas. Sentado no banco de trás, o espaço não é dos melhores e me surgiu a dúvida: vale a pena comprar um Cruze, pagar R$ 20 mil a mais e deixar de levar o Chevrolet Cobalt 1.8 com o mesmo câmbio automático de seis marchas?
Puxei conversa com o proprietário a respeito, para saber se ele tinha feito este tipo de comparação. Fiquei surpreso ao saber que ele nem cogitou em comprar o Cobalt, considerado “um carro de categoria inferior”, nas palavras dele.
Parei então para analisar.
O Cobalt ganha do Cruze em espaço interno, preço, custo de manutenção e espaço no porta-malas.
O Cruze ganha do Cobalt em design, motor, equipamentos de série, acabamento e status.
Como a escolha de um carro é sempre algo muito pessoal e depende de muitos fatores, meu conhecido optou pelo Cruze. Certamente tinha disponibilidade financeira para fazer uma aposta maior em coisas pouco tangíveis, como design e status.
Um comprador mais racional (talvez impulsionado por menos disponibilidade de dinheiro) optaria pelo Cobalt, de atributos mais mensuráveis (mais espaço e menos gastos).
Viva a diferença!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Câmbio automático comum e câmbio automático sequencial.

O Ícaro me perguntou:

"...Qual é a diferença entre um cambio automático comum e um cambio automático sequencial? Pelo o que entendi lendo algumas coisas sobre é que o cambio automático sequencial, você simplesmente troca as marchar para frente e trás? Frente – aumentar marcha, trás – reduzir marcha, é isso? Tenho essa dúvida porque tenho o interesse de comprar um FIAT 500 Cabrio. 1.4, e acredito que ele só tenha esse cambio e não o automático comum e queria entender como funciona, se dá pra colocar no automático para não precisar acionar a embreagem e não precisar tocar no cambio ou se somente precisa colocar para frente ou para trás, por favor me resuma como funciona e o que tenho de opção."

Ícaro, você está quase 100% certo. Um câmbio sequencial é aquele que você troca as marchas numa linha reta (como nas motos), não há aquela grade em duplo H que posiciona cada marcha num extremo da figura.

Os sequenciais podem ser manuais (como na maioria das motos), automáticos ou automatizados. O que os caracteriza como sequenciais é realmente a forma como as marchas são trocadas.

No caso dos automáticos ou automatizados, há duas opções. Colocar em Drive (D) e dirigir em fazer as mudanças de marcha, ou colocar no modo manual e aí você irá trocando as marchas, sequencialmente, ao seu bel prazer. Nestes dois casos não há pedal de embreagem.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tração dianteira ou traseira? (2)

A resposta recente à pergunta da Simone acabou gerando uma dúvida recorrente entre os leitores:

Qual a melhor solução, a tração traseira ou a dianteira?

Mais uma vez a questão econômica é que define a resposta. Se você está procurando um carro econômico de comprar e usar, os de tração dianteira (e motor transversal) são as melhores opções. Estes carros também são os mais fáceis de se dirigir, por conta de suas características dinâmicas.

Mas, por outro lado, se você busca um carro de maior performance, para quem gosta (e sabe) dirigir, a opção por um carro de tração traseira seria a opção natural. Fique ciente que ele será menos eficiente energeticamente falando, se comparado a um carro semelhante de tração e motor dianteiros, mas vale lembrar que a eficiência energética não está ligada somente à configuração de tração. Um bom acerto de motor pode equilibrar as coisas muito facilmente.

Vale um exemplo: o Hyundai Tucson (motor e tração dianteiros) é mais beberrão que o Suzuki Gran Vitara (motor dianteiro e tração traseira). Os japoneses conseguiram um acerto entre motor e câmbio que compensaram o uso do eixo cardâ, sem perda de performance.

Em tempo, os grandes esportivos, são dotados de tração traseira (Porsches, Lambos, Ferraris, Mustangs, Camaros, etc), ou em alguns casos, tração integral (Subarus, Mits Evo, etc).

Não existe nenhum esportivo "sério" de tração dianteira.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Interessante site de carros de todo o mundo!

Meu amigo Machado me mandou um endereço de um site de carros que tem fotos e informações de carros do mundo todo, de várias épocas, numa compilação rara e interssante.

Vale a pena visitar e guardar nos seus favoritos. Já marquei nos meus.

 WWW.PLANETCARSZ.COM

domingo, 9 de dezembro de 2012

Tração dianteira ou traseira?

Minha amiga Simone me perguntou a razão pela qual existem carros com tração dianteira e outros com tração traseira.

A resposta não é simples e envolve muitos fatores, mas o principal deles foi o econômico.

Nos primórdios da indústria automobilística, os carros tinham motor dianteiro, caixa de marchas acoplada a ele e tração traseira, sendo a caixa ligada à tração (diferencial) por um eixo cardâ.

O VW Beetle (nosso Fusca) mostrou ao mundo que outras configurações eram viáveis. Mérito de Ferdinand Porsche, que o projetou. No Fusca original o motor, a caixa e o diferencial eram todos montados juntos na traseira do carro.

Na Itália e na Inglaterra, carros pequenos e baratos do pós-guerra começaram a experimentar novas configurações, o que acabou por consagrar na Europa a configuração motor, caixa e diferencial dianteiros, muito mais barata que a adotada nos EUA (motor dianteiro, montado junto à caixa de marchas e diferencial traseiro, com o sistemas ligados pelo eixo cardã). A configuração europeia prescindia do cardã, tornando o carro mais leve e mais barato. Acabava também o túnel central, que ocupava grande espaço interno no piso dos carros de tração traseira e motor dianteiro.

A crise do petróleo dos anos 70 e 80 acabou empurrando a configuração europeia também para outros mercados, atingindo a Ásia e os carros populares americanos. Hoje no Brasil, a grande maioria dos carros e comerciais leves são dotados de motor, caixa e diferencial dianteiros.

As picapes médias são exceção à esta regra (Hilux, Ranger, S-10, etc).

Vale lembrar, há enormes diferenças técnicas entre as trações dianteira e traseira, mas acho que não era a dúvida da Simone.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Fusca também é arte!

Os Fuscas já foram tema de muitas obras de arte. Uma das mais interessantes é a obra de Jarbas Lopes, batizada de Troca-Troca, exposta no fantástico Museu do Inhotim, em Brumadinho, MG.

Jarbas restaurou e equipou os três Fuscas com pesados sistemas de som e brincou com as cores em cada um dos carros expostos, criando uma imagem com a qual estamos familiarizados e ao mesmo tempo inusitada, brincando com os sentidos do observador.



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Um ano de Carro Sem Dúvida !

Caros Leitores,

Estamos comemorando o primeiro aniversário do Carro Sem Dúvida, grato a todos pela "audiência" e pelas perguntas que alimentam este BLOG.

Grande abraço, Ronaldo Martins.

Fiat Novo Uno 1.0 4P 2012


Impressões ao dirigir

Km inicial do teste – 20.050 km
Km rodados – mais de 250 km
Local do teste – Minas Gerais, Nov./2012
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas de Minas Gerais.



 
Na direção – A direção (com assistência hidráulica) é leve e direta, permitindo manobras rápidas e precisas. Transmite pouco as irregularidades do solo. A posição de dirigir é boa, bastante elevada, mas sem regulagem de altura do banco