Benvindo ao Blog Carro Sem Dúvida !


Caro Leitor, gostaria muito de ouvir suas dúvidas automotivas e também sua opinião, seja sobre temas a tratar, carros a avaliar, tendências tecnológicas ou outro assunto afeto à temática deste blog. Alerto que algumas funções do blog não funcionam bem no Internet Explorer, use outro navegador.

Mande suas perguntas para blogdoronaldomartins@gmail.com. Terei prazer em responder.


O blog agora tem o seu próprio endereço, onde passarei a fazer os novos posts, em carrosemduvida.com, mas lá continuarei com as cinco linhas principais, as quais comento aqui abaixo e à esquerda.


Obrigado pela visita, Ronaldo Martins.


quinta-feira, 31 de maio de 2012

Relação de marchas podem variar?

Não sei se entendi bem a pergunta, mas vou tratar do assunto.

Numa caixa de marchas temos a redução primária, que atua para todas as marchas e depois, para cada marcha, um par de engrenagens determina que redução que cada marcha vai ter. A combinação de redução primária, relação de redução de cada marcha, relação de redução do diferencial e o diâmetro do pneu, acaba por determinar a redução total que a rotação do motor experimenta para ser convertida em velocidade do carro.

Se olharmos uma caixa de 5 marchas, podermos ter, por exemplo, pares de primeira e segunda muito reduzidas (favorecendo a força) e pares de terceira a quinta mais longas, para favorecer a economia. Claro que sempre as marchas mais altas terão relações mais longas mas, comparativamente, podem ainda ser mais longas, dependendo do que pretende o projetista.

Se você quer saber qual a tendência da caixa do seu carro, divida a relação de cada marcha pela da marcha adjacente. Numa caixa de 5 marchas, você terá 4 números. Numa caixa "neutra" estes números deverão ser parecidos.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O Tucson ainda é uma boa opção?

Um colega de trabalho me perguntou se o Hyundai Tucson ainda é uma boa opção de compra.

Sem querer ficar em cima do muro, a resposta é: depende.

Se o comprador de um Tucson 0 km pretende ficar com o carro alguns anos, a resposta é sim, pois ele tem garantia de 5 anos, boa aceitação no mercado, além das qualidades que todos já conhecem: bom espaço interno, bom acabamento, ótimo porta-malas, bom de dirigir, etc.

Se a ideia for revendê-lo logo, o negócio não será muito bom, pois não se sabe quando tempo ele será fabricado. Como já disse aqui no blog, o iX35 daqui é o Tucson nos Estados Unidos desde 2010, o que deve acabar chegando por aqui.

Aproveito para dizer que quem está pensando em comprar um Tucson deve pensar também no Renault Duster, que já é lider do segmento, tem mais ou menos o mesmo tamanho do Tucson, preço competitivo e acabou de ser lançado, o que lhe dará uma sobrevida maior no mercado.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Museus de carros a visitar.

Um leitor me perguntou que outro museu de carros valeria a pena visitar.

Posso indicar dois que já visitei: o Petersen em Los Angeles (Califórnia, EUA) e o Hollywood (entre Gramado e Canela, no Rio Grande do Sul). Ambos são muito legais. 

O Petersen (http://www.petersen.org) com sua coleção fantástica e acervo gigantesco, o Hollywood (www.hollywooddreamcars.com.br) com sua pequena, mas ótima, coleção de carros e motos dos anos dourados americanos.

domingo, 27 de maio de 2012

Caixa de duas marchas?

Um leitor que leu o post de ontem, que falava de caixas de marcha de apenas 3 marchas, perguntou se já houve mesmo caixas de duas marchas.
Respondo que sim! Por incrível que pareça nos dias de hoje (a pick-up VW Amarok 4x4 tem caixa de 8 marchas!).
Na década de 60, alguns carros americanos com motores enormes, adotaram caixas manuais de duas marchas à frente, era uma forma de economizar na mecânica e diminuir o número de troca de marchas, uma mania dos motoristas que se iniciara na década anterior nos Estados Unidos, com sua preferência pelos carros automáticos. 

sábado, 26 de maio de 2012

Caixa automática de 4 marchas?


Ontem no almoço surgiu um assunto ligado ao número de marchas das caixas automáticas.

A história começou quando disse que em 2009 tinha comprado um Nissan Tiida manual (de seis marchas) por não ter gostado do automático que tem só 4 marchas.

Um dos colegas não entendeu minha escolha e, para simplificar o assunto, lembrei a ele que os saudosos Opalas, no início, tinham caixas manuais de 3 marchas, logo depois ganharam a alternativa de 4 marchas e, bem depois as de 5 marchas. 

Nada como a experiência vivenciada, ele logo lembrou como eram melhores de dirigir os de 5 que os de 4 ou 3 marchas. Meu colega lembrou: a grade de 5 marchas permitia um melhor aproveitamento do motor, sendo possível em um maior número de situações acertar a marcha certa para a demanda de carga e velocidade daquele momento. Exato!

Ele concluiu: “se eu não compraria hoje um carro novo com caixa manual de 4 marchas, também não faz sentido comprar um automático”.

Acho que a conclusão é correta, mas não é absoluta. Os câmbios automáticos de 4 marchas ainda permitem uma condução adequada, mas poderíamos dizer que ao escolhe-los estaremos abrindo mão de um conjunto mais moderno e otimizado.

Como sempre, na hora de decidir, este deve ser mais um fator a ser considerado, mas eu não o colocaria em primeiro lugar.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Museu (de carros) da ULBRA.

Alguns leitores têm me perguntado sobre o fantástico Museu de Tecnologia da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil).

Infelizmente, desde 2009 o incrível acervo exposto em Canoas/RS não está mais acessível ao público e, grande parte dele foi leitoado para saldar dívidas da Universidade.

O museu tinha foco na indústria automobilística e tinha instalações dignas dos melhores museus automotivos do mundo. Tive o privilégio de visitá-lo três vezes antes de seu fechamento.

Posto abaixo duas fotos que fiz numa destas visitas.


Tenho muitas outras. Oportunamente prometo compartilhar.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Gás Natural – Mitos e Verdades.


Na revista Época desta semana foi veiculado um anúncio (pela Gás Natural Fenosa) sobre o uso do gás natural veicular (GNV) e suas vantagens.

O anúncio de página inteira destaca alguns pontos interessantes:

A redução de custo por quilômetro rodado. Este é um ponto importante, pois, para quem roda muito, a redução de custo por km rodado pode ser um ponto decisivo. Na média, o custo de combustível de fato será cerca de 50% se comparado com os combustíveis líquidos.

Quanto à segurança, as instalações de kits modernos feitas em empresas séries e tecnicamente capazes são tão seguras (ou mesmo superiores) às condições de segurança das instalações originais do carro para os combustíveis líquidos.

Quanto à redução de IPVA, aí depende da cidade. No Rio de Janeiro a redução é de 75%. Já em São Paulo o desconto é de “apenas” 25%. Na hora de avaliar se vale ou não a pena instalar o kit, este é um número que precisa ser levado em conta.

Quanto à durabilidade do motor a tend6encia é que dure mais consumindo GNV, pois existe uma queima mais homogênea e completa, resultando em menos resíduos. Com menos resíduos, há menos contaminação do óleo lubrificante e, portanto, melhor lubrificação do motor, resultando em mais durabilidade. Menos resíduos também significa menos depósito em sedes de válvulas, por exemplo, mantendo as condições originais de projeto por mais tempo.

Como ponto negativo pode ser alertado o usuário que usa o motor em condições muito severas por longos períodos, nestes casos pode ocorres o superaquecimento das regiões próximas às câmaras de combustão, causando desgaste prematuro. Isto pode ser evitado se ao usar o motor nestas condições o motorista optar pelo combustível líquido, voltando ao GNV nas situações mais brandas.

Vale ainda lembrar a alteração da condição original do motor, com eventual perda de garantia. Antes de decidir informe-se na concessionária ou no site do fabricante do carro.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Carros elétricos em Paris...

Se você for à Paris vai encontrar carros elétricos para alugar por períodos curtos (contados em horas) ou longos (contratos semanais, mensais ou anuais, para usos em curtos períodos diários). O esquema é parecido com o das bicicletas do Itaú aqui no Rio. Você pega num ponto e pode devolver em qualquer outro, que é também ponto de recarga.

Os carros têm autonomia de até 250 km, levam até 4 pessoas e chegam à velocidade máxima de 130 km/h. O custo é baixo, se comparado ao aluguel de um carro convencional e tem a vantagem de haver sempre uma vaga no destino agendado (ponto de devolução). 

Meu amigo Vinícius voltou de lá semana passada e me mandou esta foto de um carro da AUTOLIB no ponto de recarga.

domingo, 20 de maio de 2012

Amarok, Frontier ou Hilux.


O Alexandre comprou uma Toyota Hilux, depois que analisou a Nissan Frontier e a VW Amarok, todas de cabine dupla.

Ele me perguntou: fiz a escolha certa? No meu entender sim.

O Alexandre anda mais tempo na cidade e a Hilux é quase um automóvel se analisada no quesito conforto. O peso da marca e sua confiabilidade são fatores aliados.

A Frontier seria a escolha para quem vai usar a pick-up mais na lama. Neste caso a Nissan seria minha escolha, mesmo sabendo da irrisória rede de concessionárias da marca (a Nissan perde clientes por isto).

Não consigo ver qualquer cenário que me levasse a escolher a Amarok. O downsizing de motor é uma tendência, mas nesta categoria de veículo a ideia ainda vai demorar para “pegar”.

sábado, 19 de maio de 2012

i30 é uma boa opção?

A Denise (que tem um Golf 1.6)  me perguntou hoje se o i30 seria uma boa opção para a troca por um zero km.
Minha resposta é sim.
O Hyundai entrega mais pelo mesmo preço.
Mais motor, mais equipamentos, mais espaço, mais garantia, etc.
Como ponto negativo, a iminente troca de modelo do i30, que já ocorreu lá fora e deve chegar aqui em breve.
O VW (que também já mudou lá fora) conta com a enorme rede de assistência técnica e a simpatia do consumidor médio, o que garante liquidez e bom valor de revenda. Tem muita gente que compra VW por que é VW (preste atenção nos anúncios...).
Decisão difícil. Recomendo um test-drive no i30 (ele é mais "áspero" que o Golf...).
Sem medo de errar, eu ficaria com o i30!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Polêmica ! (de no máximo R$ 40 mil)

Um leitor me perguntou (veementemente) sobre a razão do Chevrolet Cobalt não estar como minha opção até R$ 40 mil.

Respondo: só andei neste carro de carona (e gostei), mas acho que não vou gostar ao dirigir. O motor é pequeno para um carro tão grande (e ele é grande mesmo...).

Assim, antes de dirigí-lo, não posso incluí-lo como uma das minhas opções, ainda que ele tenha muitas qualidades para estar na lista.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Agile LTZ entra na briga por R$ 40 mil?

Meu amigo Ilen leu a resposta à pergunta "que carro comprar com R$ 40 mil?" (http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/05/que-carro-comprar-com-r-40-mil.html) e replicou com mais uma: "...gostaria que me falasse por que não o Agile LTZ da Chevrolet. Carro completíssimo, também com motor Flex, facilidade de manutenção e com design criativo (olho egípcio).Abraço, Ilen".
Respondo: como sempre digo, a resposta está vinculada ao meu gosto e às minhas preferências pessoais. Aí, para mim, o Agile leva desvantagem, não gosto do desenho, do acabamento e do preço que a GM cobra pelo que o carro oferece. É mais ou menos o que a VW faz com o Fox, muito preço para pouco carro.
Lembro, esta resposta é pessoal e eu nunca dirigi um Agile (só andei de passageiro e não gostei).
Para mim o motor 1.4 tem grandes valores nominais os quais não se refletem na performance do dia a dia. O desenho é marcante, mas de gosto duvidoso, o que tende a levá-lo à rápida obsolescência (característica de vários outros modelos anteriores da Chevrolet).
O Agile segue a receita dos altinhos, sem abandonar a antiga plataforma do Corsa (usada hoje apenas no Classic. Como resultado, um carro de comportamento antigo e pesado para seu tamanho.
Outro ponto importante a ser observar, o limite de preço era R$ 40 mil, não R$ 42 mil como cobra a Chevrolet por seu LTZ aqui no Rio. Como costumo dizer aos amigos, de mil em mil saímos do QQ e vamos ao BMW....
Minhas opções originais, o Renault Sandero 1.6 ou Fiat 500 (o de entrada) estão mantidas, com louvor. Com eles você pode levar mais por menos.



terça-feira, 15 de maio de 2012

Outros carros interessantes na Europa...

Mais alguns carros interessantes na Europa.

Que tal esta Lotus, pequena e furiosa?



Ou este estiloso VW - Scirocco?

Ou este acessível Opel (Chevrolet) conversível?


 Ou ainda este canhão travestido de sedã da BMW?




 Ou, para os menos endinheirados, este charmoso 207 CC na sua versão atual?


Sonhos europeus...

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Mais fotos de carros europeus...


Dando continuidade às fotos de carros interessantes que vi por lá, vale a pena dar uma olhada nestes Toyotas (que deve chegar por aqui):


Golf duas portas (na sua versão anterior que não veio para cá nesta versão de entrada).

 
Citroën C1 nas suas versões de duas e quatro portas




Mercedes Classe A de duas portas (toda a linha A vai mudar em breve e deixará de ser um "altinho", para ser um belo "mercedinho" hatch).


O novo Golf Plus, bem na linha dos "altinhos".

  
Que tal o elegante Polo?



Também vale a pena dar uma olhada no simpático Hyundai iX20.



Aproveito também para “provocar” os leitores que acham o painel do seu carro completo. Dêem uma olhada no deste ônibus da Mercedes, com detalhe da central multimídia no centro dos mostradores com câmera e sensores de ré.


Detalhe: o câmbio é automatizado de seis velocidades, com possibilidade de troca na alavanca normal, ou no “bigode” da coluna de direção ou ainda simplesmente deixando que ele faça tudo sozinho...

domingo, 13 de maio de 2012

Que carro comprar com R$ 40 mil?


Um dos membros da delegação brasileira na Alemanha da qual eu participei semana passada, me fez a seguinte pergunta: que carro comprar com R$ 40 mil?

Dei aquela resposta padrão, que já foi comentada aqui no blog, que esta é uma escolha muito pessoal e que a minha escolha provavelmente não seria a mesma que ele, pois ele tem interesses e percepções diferentes das minhas.

Ele insistiu e eu acabei opinando com duas alternativas: na racional escolha do Renault Sandero 1.6 (na sua versão top) ou na passional opção do Fiat 500 (na sua versão de entrada).

O primeiro por seu espaço, confiabilidade, economia, garantia e bom valor de revenda. O segundo pela incrível relação custo benefício (é um “fun-car” pelo preço de um carro normal), mas também pelo projeto, desenho e facilidade de manutenção (por conta do motor flex brasileiro. Ambos atndiam à uma condição básica dele: andar bem e ter projeto atual.

Novata nos câmbios automáticos...


Uma advogada que eu não conhecia foi pegar no hotel em Hamburgo um grupo de colegas para uma reunião de trabalho, entre eles estava eu. O carro era uma perua Mercedes C200 Tdi.

Os três brasileiros se acomodaram atrás, no pouco espaço disponível (o carro é feito para quatro, não para cinco). O deslocamento, que seria de poucos quilômetros, durou mais de uma hora. A advogada estava perdida na direção, no sentido amplo da expressão. Ela nunca tinha dirigido um carro automático e não sabia como fazer. Também não sabia usar o GPS e ficamos rodando de estrada em estrada.

Aos trancos fomos sacolejando. Cada freada era um suplicio, ela ficava mais nervosa a cada comentário. Parou no meio da estrada, fez retorno sem olhar, não regulou o retrovisor que apontava para o céu!

Quando estávamos já chegando, descobri que ela pisava no freio com o pé esquerdo, atuando nele com a força da embreagem, causando os solavancos... Disse a ela para ler meu blog e postar as dúvidas, pois ela teria tido menos dificuldade se tivesse antes lido a matéria que tratou deste assunto.

Chegamos de volta sãos e salvos, mas quebrados, pela novata advogada e pela apertada Mercedes.

sábado, 12 de maio de 2012

De volta...


Aos meus leitores assíduos aviso que estou de volta. Viajei à serviço e tive grandes dificuldades de acesso à Internet, o que me deixou afastado dos meus posts diários.

Para compensar, tirei algumas fotos interessantes, de alguns carros com potencial de desembarcar no Brasil, ou aqueles que eu acho que já poderiam ter desembarcado...

Lá vão:

Perua da Peugeot
 Citroën C4
 Renault Megane Hatch
 Citroën C1
O charmoso Ford Ka (lá ele é montado na mesma plataforma do Fiat 500.


 Depois posto outras fotos...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Sumido...

Caros leitores,

Estou voltando para o Brasil depois de uma semana de correria na França e Alemanha. Esta é a primeira vez que consegui acomodar algum tempo disponível com uma conexão wi-fi descente.

Prometo que amanhã, quando estiver no Brasil, volta às postagens diárias às quais vocês já estão habituados.

Saudações de Paris, Ronaldo.

sábado, 5 de maio de 2012

Outro Palio “fumando”...


O leitor Diu me escreveu: “...também tenho um grande problema, estou com um Palio 1.0 16v 01/02 (com 150.000km) que ... estava fumando e sujando as velas... mandei fazer o motor em uma das melhores lojas de Aracaju-SE, mas o carro voltou queimando óleo e “fuma” pouco quando o nível de óleo esta baixo, ... só não esta sujando as velas e quando eu levo o carro lá na loja eles me dizem que é assim mesmo e a garantia esta acabando o que eu faço?...

Caro Diu, numa frase te respondo: o serviço foi mal feito.

Quando você levou o carro, ele fumava e molhava as velas, sinal de grande excesso de óleo na câmara de combustão. Na maioria destes casos, é necessária a retífica e brunimento das camisas e troca dos anéis. Se a oficina é séria podem ter apenas errado nas medidas das etapas de usinagem, ou na medida do anel com sobre-medida, permitindo ainda alguma passagem de óleo.

Muitas oficinas menos sérias, para economizar, lixam as camisas e trocam os anéis. O resultado é uma leve melhora, com redução da quantidade de óleo na câmara.

Seja o que tiver acontecido com seu motor, o resultado é inadequado e a empresa tem que resolver. Um carro que passa por uma retífica de R$ 3000,00 não pode sair fumando da oficina. Neste meio tempo, fique atento ao nível de óleo. Nunca o deixe abaixo do limite mínimo!

Boa sorte!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ar quente nos difusores de ar.


Algumas pessoas já me perguntaram sobre o calor que entra pelo sistema de ventilação do carro. A última foi minha mulher, que dirige nosso Sandero Stepway.

Fui dar uma olhada no caso dela e vi que era o mesmo de muitos outros carros. O sistema de admissão de ar para a cabine está localizado próximo ao pára-brisa, na verdade entre ele e o capô do motor.

Quando o motor está quente e o carro parado ou em baixas velocidades, o ar quente que sai do motor “desce” do capô para a entrada de ar e esquenta o ar que vai sair pelos difusores internos. Se o sistema de ar condicionado está ligado, este fenômeno é minimizado (com perda de eficiência e aumento de consumo de combustível), mas quando ele está desligado, o resultado é flagrante. Calor!

A origem do problema pode ser um erro de projeto (ar quente do motor perto da tomada de ar para a cabine) ou uma falha de vedação (na borracha do batente do capô, ali colocada para impedir que ar do cofre do motor chegue direto à área de captação de ar para a cabine).

Vale a pena dar uma olhada.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Mais sobre o sistema MultiAir do Fiat 500.


Como havia prometido no primeiro post sobre o motor da FIAT, volto ao assunto para explicar melhor como funciona o sistema MultiAir. Já alerto que o texto é bastante técnico e que só os “iniciados” devem acompanhá-lo.

Um pistão, movido por um came (excêntrico) de entrada mecânico, é conectado à válvula de admissão por meio de uma câmara hidráulica, controlada por uma válvula solenóide on/off normalmente aberta.

Quando a válvula solenóide é fechada, o óleo na câmara hidráulica se comporta como um corpo sólido (o óleo é praticamente incompressível) e transmite para as válvulas de admissão o movimento de abertura imposto pelo came mecânico.

Quando a válvula solenóide é aberta, o óleo na câmara hidráulica pode escorrer livremente de volta para o motor, assim as válvulas de admissão não seguem mais o came (como num sistema convencional) de admissão e fecham sob a ação da mola da válvula. A parte final do percurso de fechamento da válvula é controlada por um freio hidráulico dedicado, para garantir uma fase de assentamento suave e regular em qualquer condição operacional do motor.



Por meio do controle

terça-feira, 1 de maio de 2012

Qual foi o primeiro carro produzido?


Para o Dia do Trabalho guardei a resposta à uma pergunta feita por um leitor há algumas semanas. Ele queria saber qual o primeiro carro produzido no mundo. Como o carro é o sonho de muitos trabalhadores brasileiros e o símbolo de realização de muitos outros, resolvi responder hoje, como homenagem a nós todos, trabalhadores.

A resposta depende do critério do que se considera carro. Para o meu entendimento, o critério deve estar baseado na capacidade de transportar pessoas, de forma auto-propelida (se mover sem ajuda externa). Neste meu critério, o primeiro carro, ou o melhor seria dizer veículo ou automóvel, foi o construído em 1769 pelo francês Nicolas-Joseph Cugnot, chamado por ele de "machine à feu pour le transport de wagons et surtout de l'artillerie", que numa tradução livre seria “máquina a fogo para transporte de cargas de artilharia”.


Como mostra a foto (do "modelo" 1771), o automóvel de Cugnot era