Andei ontem como passageiro num Chevrolet Cruze 1.8, com o interessante câmbio automático de seis marchas. Sentado no banco de trás, o espaço não é dos melhores e me surgiu a dúvida: vale a pena comprar um Cruze, pagar R$ 20 mil a mais e deixar de levar o Chevrolet Cobalt 1.8 com o mesmo câmbio automático de seis marchas?
Puxei conversa com o proprietário a respeito, para saber se ele tinha feito este tipo de comparação. Fiquei surpreso ao saber que ele nem cogitou em comprar o Cobalt, considerado “um carro de categoria inferior”, nas palavras dele.
Parei então para analisar.
O Cobalt ganha do Cruze em espaço interno, preço, custo de manutenção e espaço no porta-malas.
O Cruze ganha do Cobalt em design, motor, equipamentos de série, acabamento e status.
Como a escolha de um carro é sempre algo muito pessoal e depende de muitos fatores, meu conhecido optou pelo Cruze. Certamente tinha disponibilidade financeira para fazer uma aposta maior em coisas pouco tangíveis, como design e status.
Um comprador mais racional (talvez impulsionado por menos disponibilidade de dinheiro) optaria pelo Cobalt, de atributos mais mensuráveis (mais espaço e menos gastos).
Viva a diferença!
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