O Nelson me escreveu, pois está planejando a troca do carro, ele tem um Peugeot 206 1.6, segundo ele, um carro 2004 que deu pouca dor de cabeça.
Ele pretende dar um salto maior, "estou na duvida entre o Peugeot 308 2.0 (151cv) e o Fiat Bravo Sporting 1.6 (130cv), mas com acabamentos de encantar o mais exigente dos clientes. Entre os itens, banco de couro com costura vermelha, ou seja, a linha que costura o couro eh vermelha com nos esportivos importados. Ambos estão na faixa dos R$ 60 mil. O que fazer?"
Começo respondendo que a escolha de um carro é sempre muito pessoal. Neste caso, eu gosto dos dois. O novo 308 está muito bonito e bem acabado, mas carece de melhor liquidez na hora da revenda. O Bravo também tem um bom desenho interno e externo, e no quesito revenda ele leva vantagem.
Dependendo de onde você mora e o tipo de uso do carro, a fragilidade da suspensão do 308 pode ser um limitante. Fique atento também às questões de cobertura das garantias e o tempo que você pretende ficar com esta nova compra. Analise quanto isto vale para você.
Numa compra racional, a minha escolha recai sobre o Fiat Bravo, mas esclareço que com o motor 1.8 16v (e-TorQ de 132 CV). Boa sorte na sua escolha, racional ou emocional.
Benvindo ao Blog Carro Sem Dúvida !
Caro Leitor, gostaria muito de ouvir suas dúvidas automotivas e também sua opinião, seja sobre temas a tratar, carros a avaliar, tendências tecnológicas ou outro assunto afeto à temática deste blog. Alerto que algumas funções do blog não funcionam bem no Internet Explorer, use outro navegador.
Mande suas perguntas para blogdoronaldomartins@gmail.com. Terei prazer em responder.
O blog agora tem o seu próprio endereço, onde passarei a fazer os novos posts, em carrosemduvida.com, mas lá continuarei com as cinco linhas principais, as quais comento aqui abaixo e à esquerda.
Obrigado pela visita, Ronaldo Martins.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
Captiva, Sportage ou C4 Picasso (2)
O Richard escreveu:
"Obrigado Ronaldo foi esclarecedor o post. Agora fiquei curioso para saber qual carro você indicaria."
Tinha respondido para ele (em Captiva, Sportage ou C4 Picasso?) que haveria outras alternativas 0 km na mesma faixa de preço (até R$ 60 mil).
Agora dou nome aos bois...
Por este valor e se você não quer gastar dinheiro com as incertezas de um carro usado (inalienável a quem opta por eles) poderiam entrar na sua lista:
- Hyundai Tucson mecânico (e por um pouco mais o automático),
- Renault Duster (e também um pouco mais cabe também o 2.0 automático).
- Ford Ecosport manual.
- Renault Fluence (automático ou mecânico),
- Fiat, onde há várias alternativas de automatizados (Linea, Bravo, Doblò, etc),
- Chevrolet Spin 1.8 e seu espetacular câmbio de seis marchas e sete lugares.
- Nissan Gran Livina 1.8 automático e com sete lugares.
sábado, 26 de janeiro de 2013
Gasolina Podium aumenta o consumo?
Alguns leitores tem comentado que, ao usar a gasolina Podium (da Petrobras) em seus carros flex, observam que o consumo aumenta e pedem para que eu comente.
Já observei o mesmo fenômeno em mais de um carro flex, mas não tenho certeza sobre o fato em si (se o consumo realmente aumenta) e as causa que levariam a isto.
Já publiquei (veja em http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/03/vale-pena-abastecer-com-gasolina-podium.html) neste blog comentários positivos sobre o uso da Podium (menor nível de emissões e melhor desempenho) mas as minhas (longas) referências eram com carros que queimavam exclusivamente gasolina e com sistemas de injeção modernos.
No caso dos carros flex, refletindo sobre o caso, desenvolvi uma teoria, mas não tive até agora condições técnicas de comprová-la. No meu entender, a gasolina Podium, que tem octanagem maior que a da gasolina comum, é reconhecida pelo sistema de injeção/ignição como sendo uma mistura mais rica em álcool (que puro também tem octanagem mais alta) e desta forma, o sistema altera a relação ar/combustível para as condições desta "mistura" fictícia, mais rica em álcool, aumentando o consumo.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Para quem gosta de carros - Revista Quatro Rodas
A Editora Abril disponibilizou todas as edições da revista Quatro Rodas, desde a número 1, como comemoração aos 50 anos da revista.
Meu amigo Machado, que me mandou a dica, lembra que você pode ler tudo sobre o Fusca, Simca, Rural Willys, Puma,
Miurai, Dauphine... e todos os carros que marcaram a vida dos brasileiros na
segunda metade do século passado. Uma atração à parte são as propagandas de todas as épocas.
Tudo está no link: quatrorodas.abril.com.br/
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Captiva, Sportage ou C4 Picasso?
O Richard está pensando em comprar um destes três carros usados, todos do ano 2010, e me perguntou qual a minha opinião a respeito. Respondo:
A Chevrolet Captiva 2.4 automática é uma boa opção para um usado de 2010. É durável, tem grande rede de concessionárias e ainda deve estar no fim da garantia de fábrica (3 anos), se o proprietário cumpriu as regras de manutenção. É caro, desvalorizou pouco, mas tende a continuar desvalorizando pouco nos próximos dois anos. É o mais bonito dos três. O motor flex bebe muito, para quem está habituado com um Honda Fit 1.5.
O Kia Sportage 2010 automático também é um ótimo carro, ainda deve estar dentro da garantia de fábrica (5 anos), mas já mudou completamente de modelo em 2011, o que deveria ter levado à uma grande desvalorização, o que não ocorreu ainda, ou seja, deve ocorrer em breve. É o mais desatualizado dos três modelos, com desenho que remete ao início dos anos 2000. O motor a gasolina bebe quase tanto quanto o da Captiva e anda menos.
O C4 Picasso tem mais espaço que todos, tem desenho externo atual, mas de gosto duvidoso. Por dentro é o mais legal, com muitas firulas eletrônicas e sete lugares. Para chegar na faixa de preço dos dois anteriores, deve ser um 2009/2010, cuja garantia já acabou. Fuja dele, a menos que você seja um mazoquista hard-core!
Se eu fosse escolher, ficaria com a Captiva, mas nesta faixa de preço (perto de R$ 60 mil), para o meu gosto, há melhores opções 0 km.
A Chevrolet Captiva 2.4 automática é uma boa opção para um usado de 2010. É durável, tem grande rede de concessionárias e ainda deve estar no fim da garantia de fábrica (3 anos), se o proprietário cumpriu as regras de manutenção. É caro, desvalorizou pouco, mas tende a continuar desvalorizando pouco nos próximos dois anos. É o mais bonito dos três. O motor flex bebe muito, para quem está habituado com um Honda Fit 1.5.
O Kia Sportage 2010 automático também é um ótimo carro, ainda deve estar dentro da garantia de fábrica (5 anos), mas já mudou completamente de modelo em 2011, o que deveria ter levado à uma grande desvalorização, o que não ocorreu ainda, ou seja, deve ocorrer em breve. É o mais desatualizado dos três modelos, com desenho que remete ao início dos anos 2000. O motor a gasolina bebe quase tanto quanto o da Captiva e anda menos.
O C4 Picasso tem mais espaço que todos, tem desenho externo atual, mas de gosto duvidoso. Por dentro é o mais legal, com muitas firulas eletrônicas e sete lugares. Para chegar na faixa de preço dos dois anteriores, deve ser um 2009/2010, cuja garantia já acabou. Fuja dele, a menos que você seja um mazoquista hard-core!
Se eu fosse escolher, ficaria com a Captiva, mas nesta faixa de preço (perto de R$ 60 mil), para o meu gosto, há melhores opções 0 km.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Luz do óleo acendendo (2)
Vários leitores, com carros diferentes, tem enfrentado este problema, que já comentei aqui no BLOG no ano passado (leia em http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/04/luz-do-oleo-acendendo-em-marcha-lenta.html). Como os sintomas de cada carro são diferentes, vou fazer um comentário complementar e bem generalista.
Quando a luz de óleo acende, duas podem ser as razões:
- o pressostato está com defeito e faz a luz acender quando tudo está normal.
- o pressostato está funcionando e há baixa pressão de óleo no motor.
Qualquer uma das opções requer ação do motorista.
Se o pressostato não está funcionando corretamente, precisa ser trocado, afinal, ele é que dá a indicação sobre problemas de lubrificação no motor.
Por outro lado, se ele está funcionando corretamente, ao acender ele pode indicar que o nível de óleo está baixo, que o óleo está perdendo suas características de lubrificação (por uso severo ou muita quilometragem), que há um entupimento no sistema de lubrificação, ou ainda que a bomba de óleo está com funcionamento abaixo do padrão.
Qualquer uma das alternativas acima requer ação imediata de troca de óleo e/ou reparo por parte do motorista, sob risco de ter avarias mais sérias e generalizadas no motor.
Quando a luz de óleo acende, duas podem ser as razões:
- o pressostato está com defeito e faz a luz acender quando tudo está normal.
- o pressostato está funcionando e há baixa pressão de óleo no motor.
Qualquer uma das opções requer ação do motorista.
Se o pressostato não está funcionando corretamente, precisa ser trocado, afinal, ele é que dá a indicação sobre problemas de lubrificação no motor.
Por outro lado, se ele está funcionando corretamente, ao acender ele pode indicar que o nível de óleo está baixo, que o óleo está perdendo suas características de lubrificação (por uso severo ou muita quilometragem), que há um entupimento no sistema de lubrificação, ou ainda que a bomba de óleo está com funcionamento abaixo do padrão.
Qualquer uma das alternativas acima requer ação imediata de troca de óleo e/ou reparo por parte do motorista, sob risco de ter avarias mais sérias e generalizadas no motor.
sábado, 19 de janeiro de 2013
Sprays de reparo de pneus vazios funcionam?
Sim, há alguns à venda no mercado, bastante tradicionais, que funcionam exatamente como indicado na embalagem.
Fique atento, se um prego furar seu pneu, e ele exvaziou, não retire o prego. Use o spray até encher o pneu, coloque o carro em movimento, para que o líquido se espalhe uniformemente dentro do pneu e vá para um borracheiro fazer o reparo definitivo. Até lá, ande devagar.
O spray serve para te tirar de uma situação de emergência (o furo de um pneu num lugar inseguro), mas não faz um reparo seguro e duradouro.
Os sprays não servem para grandes rasgos, nestes casos o líquido é incapaz de se acumular no defeito e também vai vazar, sem encher o pneu.
Fique atento ao prazo de validade, se estiver vencido, o líquido não vai polimerizar e você não consegue encher o pneu.
Fique atento, se um prego furar seu pneu, e ele exvaziou, não retire o prego. Use o spray até encher o pneu, coloque o carro em movimento, para que o líquido se espalhe uniformemente dentro do pneu e vá para um borracheiro fazer o reparo definitivo. Até lá, ande devagar.
O spray serve para te tirar de uma situação de emergência (o furo de um pneu num lugar inseguro), mas não faz um reparo seguro e duradouro.
Os sprays não servem para grandes rasgos, nestes casos o líquido é incapaz de se acumular no defeito e também vai vazar, sem encher o pneu.
Fique atento ao prazo de validade, se estiver vencido, o líquido não vai polimerizar e você não consegue encher o pneu.
sábado, 12 de janeiro de 2013
Cuidado com os pneus de uso misto.
Publiquei neste blog duas avaliações do meu Suzuki Gran Vitara. Para quem leu, deve ter notado que apontei poucos defeitos no carro, mas na segunda escrevi "Os largos pneus aro 17, de uso misto, deslizam com facilidade no asfalto muito molhado, mas a característica não se agravou com a quilometragem.".
Com apenas 21 mil quilômetros os pneus já estavam chegando na marca TWI (indicador de desgaste) e resolvi trocar os quatro de uma vez
Como praticamente só ando no asfalto, resolvi optar por pneus mais "estradeiros" e escolhi os da Yokohama (também 225 65 17).
Estruturados com apenas uma malha de aço, eles devem ter menos capacidade de resistir às pancadas do fora de estrada, mas o desenho da banda de rodagem diz ao que veio nas ruas e estradas em dias de chuva. O carro passou a ter muito mais aderência ao solo e ficou muito mais seguro.
As escapadas ao passar em lâminas de água acumulada acabaram, o trafegar em pisos molhados ficou incomparavelmente mais tranquilo.
Curiosamente, o nível de ruído dos pneus com o solo diminuiu pouco, talvez por conta do já baixo nível de ruído produzido pelos Bridgestone de uso misto que equipavam originalmente o carro.
Agora comparando o comportamento dinâmico do Suzuki com pneus de uso misto e pneus de asfalto, deixo o alerta: tomem cuidado com seus carros equipados com estes pneus e, pensem com cuidado na hora de trocar os pneus, se você vai pouco para a terra, opte por desenhos mais adequados para o asfalto.
A diferença de segurança é enorme!
Com apenas 21 mil quilômetros os pneus já estavam chegando na marca TWI (indicador de desgaste) e resolvi trocar os quatro de uma vez
Como praticamente só ando no asfalto, resolvi optar por pneus mais "estradeiros" e escolhi os da Yokohama (também 225 65 17).
Estruturados com apenas uma malha de aço, eles devem ter menos capacidade de resistir às pancadas do fora de estrada, mas o desenho da banda de rodagem diz ao que veio nas ruas e estradas em dias de chuva. O carro passou a ter muito mais aderência ao solo e ficou muito mais seguro.
As escapadas ao passar em lâminas de água acumulada acabaram, o trafegar em pisos molhados ficou incomparavelmente mais tranquilo.
Curiosamente, o nível de ruído dos pneus com o solo diminuiu pouco, talvez por conta do já baixo nível de ruído produzido pelos Bridgestone de uso misto que equipavam originalmente o carro.
Agora comparando o comportamento dinâmico do Suzuki com pneus de uso misto e pneus de asfalto, deixo o alerta: tomem cuidado com seus carros equipados com estes pneus e, pensem com cuidado na hora de trocar os pneus, se você vai pouco para a terra, opte por desenhos mais adequados para o asfalto.
A diferença de segurança é enorme!
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Limpar os bicos injetores é necessário?
Já tratei deste assunto aqui no BLOG no final de 2011 (http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2011/12/bicos-injetores-precisam-ser-limpos.html), mas o assunto, nas últimas semanas ganhou espaço na Internet e alguns leitores voltaram a perguntar sobre ele.
Esta é uma prática corriqueira e desonesta de muitos "consultores técnicos" (detesto este título dado a quem não tem formação técnica) de concessionárias, que tentam "empurrar" um serviço desnecessário aos clientes que vão fazer revisão programada em seus carros.
Se seu carro não está falhando, não aceite o serviço, você vai jogar seu dinheiro fora! Não há limpeza preventiva de bicos. Quando eles entopem devem ser limpos, se não estão falhando, não estão entupidos e não precisam ser limpos!
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Sem saudades do Chevrolet Meriva...
Como dizem os jovens...a fila anda!
Dia 2/Jan/13 comentei sobre o balanço da carroceria do Chevrolet Meriva, fato que eu observei várias vezes andando de passageiro no banco de traseiro de muitos taxis aqui no Rio e em São Paulo.
Esta semana usei um Chevrolet Spin, substituto do Meriva. Que diferença!
Ótimo acesso, baixo nível de ruído interno, espaço interno excelente e, o principal, sem aquele enjoativo balanço lateral característico dos Merivas!
Definitivamente uma evolução e tanto. Um projeto racional.
Claro, se fosse também bonito estaria vendendo como pão quente!
Dia 2/Jan/13 comentei sobre o balanço da carroceria do Chevrolet Meriva, fato que eu observei várias vezes andando de passageiro no banco de traseiro de muitos taxis aqui no Rio e em São Paulo.
Esta semana usei um Chevrolet Spin, substituto do Meriva. Que diferença!
Ótimo acesso, baixo nível de ruído interno, espaço interno excelente e, o principal, sem aquele enjoativo balanço lateral característico dos Merivas!
Definitivamente uma evolução e tanto. Um projeto racional.
Claro, se fosse também bonito estaria vendendo como pão quente!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Rampa máxima (2)
Há tempos publiquei uma resposta sobre rampa máxima que um veículo é capaz de subir (http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/04/qual-rampa-maxima-que-um-veiculo-pode.html), um leitor me perguntou a razão de eu ter dito que a rampa máxima, pelas Leis da Física, é de 45 graus (ou 100% de inclinação).
Explico (um pouco técnico demais...):
Vamos nas condições limite, coeficiente de atrito máximo (pode variar de 0 a 1) e um veículo parado numa rampa de 45 graus.
Para ficar parado na rampa, na iminência de subir a rampa, a força de atrito (FA) deve ser igual à componente da força peso (P) na direção da rampa. A fórmula FA = P . sen 45 , mas como sabemos, a força de atrito é o produto do coeficiente de atrito (neste caso 1, que é o máximo) vezes a normal à rampa. A normal à rampa é igual ao peso (P) vezes o coseno de 45 graus. Na fórmula, FA = 1 . P . cos 45. Isto leva a P . sen 45 = 1 . P . cos 45 , o que é verdade e possível e o veículo fica parado.
Apenas para exemplificar, este é o diagrama de uma rampa de 30% de inclinação.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Balanço da carroceria no Chevrolet Meriva.
Alguns leitores
vêm fazendo comentários sobre o comportamento dinâmico do Chevrolet Meriva. O
carro, que já foi tirado de produção pela Chevrolet (ainda bem), é muito usado
como táxi e várias pessoas experimentam a desagradável sensação de estar no
banco de trás e com um motorista nem sempre dos mais “suaves”. Resultado:
aquele “embrulho” no estômago, característico do “row” da carroceria.
O “row”
(rotação, balanço lateral) é fruto de um projeto adaptado, quando a Chevrolet
se viu impelida a ter um monovolume para competir num mercado aberto pelo
Renault Scenic.
A solução da
Chevrolet foi pegar a plataforma do Corsa (de ótima dinâmica) e “jumborizá-la”,
aumentando suas dimensões. O “row” vem principalmente do aumento vertical, que
eleva o centro de gravidade do veículo e faz com que ele balance
desconfortavelmente mesmo em pisos regulares e pistas pouco sinuosas.
Resultado: desconforto e instabilidade.
Antes que
alguém pergunte eu respondo: O Renault Scenic tem a mesma característica
(atenuada pela largura maior do carro) e o Citroën Picasso (seu concorrente
direto aqui no Brasil) também, neste último ainda agravada pela suspensão muito
macia.
Para quem vai
ao volante, o desconforto não é muito perceptível (a instabilidade sim), mas
para quem vai no banco de trás, a coisa é séria.
Assinar:
Postagens (Atom)