Caro Leitor, gostaria muito de ouvir suas dúvidas automotivas e também sua opinião, seja sobre temas a tratar, carros a avaliar, tendências tecnológicas ou outro assunto afeto à temática deste blog. Alerto que algumas funções do blog não funcionam bem no Internet Explorer, use outro navegador.
Mande suas perguntas para blogdoronaldomartins@gmail.com. Terei prazer em responder.
O blog agora tem o seu próprio endereço, onde passarei a fazer os novos posts, em carrosemduvida.com, mas lá continuarei com as cinco linhas principais, as quais comento aqui abaixo e à esquerda.
Estou devendo esta resposta a um leitor há muito tempo.
Respondo que, na realidade, a forma correta de fazer uma curva, é entrar “por fora", contornar “por dentro” e sair “por fora” novamente (veja as figuras).
Um leitor me perguntou se eu uso pneus recauchutados nos meus carros.
Respondo que há muito tempo não uso, mas já usei e explico as razões.
Há uns 30 anos fui visitar a Pirelli, fabricante de pneus e lá, um dos engenheiros da produção me mostrou como era possível recauchutar um pneu. Ele me mostrou os critérios de inspeção da carcaça a ser reformada, as técnicas que deveriam ser usadas para lançar uma nova banda de rodagem e a forma como ela deveria ser vulcanizada na carcaça usada.
Como naquela época havia algumas empresas que eu conhecia que faziam um trabalho dentro destes critérios, comprei vários pneus recauchutados, bem mais baratos que os novos e posso testemunhar que nunca tive problemas de segurança ou durabilidade.
Na maioria dos casos não. A recuperação feita na maioria das oficinas não segue nenhum preceito técnico e se limita à limpeza, troca de retentores e óleo (quando muito).
Um serviço deste tipo teria de ser feito por oficinas credenciadas pelos fabricantes para tal, para que componentes com as mesmas especificações técnicas fossem usadas. Uma criteriosa análise estrutural também seria requerida. Como estas ações seriam muito caras, é mais razoável fabricar um amortecedor novo.
"Se dirigir meu carro automático com cuidado, ele poderá ser mais econômico que um similar com câmbio manual?"
Respondi a ele que num carro moderno, com caixa automática assistida eletronicamente, o conjunto motor / câmbio sempre estará funcionando em condições otimizadas.
Já um motorista mediano, que não fique atento às melhores condições
Respondi que as avaliações das revistas e os comentários dos proprietários que conheço são todos positivos (na relação custo/benefício) mas ainda não dirigi nenhum para melhor avaliar. Um dos proprietários que conheço é um engenheiro experiente e que conhece o assunto, e tem comentado comigo que o carro está agradando no geral (o dele é um JAC 3 sedan).
Estou à disposição da JAC MOTORS para fazer um test-drive ou uma avaliação mais completa.
São muitas as vantagens de um laboratório ser credenciado pelo INMETRO, mas posso alistar as principais, umas de caráter técnico e outras de caráter legal:
é uma garantia para o usuário de que os padrões de metrologia são adequados para as grandezas a serem medidas e que os ensaios seguirão o rigor técnico exigido;
é uma garantia de que, em questões tiverem sido levadas à Justiça, o laudo do laboratório credenciado terá reconhecimento imediato;
é garantia de que aferição e calibração dos instrumentos utilizados estão em dia;
é garantia de representatividade e repetitividade do ensaio;
é garantia de credibilidade do resultado no meio acadêmico, industrial e jurídico;
Lembro, todavia, que bons laboratórios de algumas entidades (alguns estão citados no post citado), não buscaram o credenciamento junto ao INMETRO, sem que a qualidade e o rigor técnico tenham sido comprometidos. Dependendo dos objetivos do ensaio a ser realizado, eles podem ser uma solução adequada e suficiente para o caso.
Meu amigo Antônio Carlos perguntou o que fazer quando um carro automático fica sem bateria. Dá pra "pegar no tranco"?
A resposta é não. Nos carros automáticos antigos era difícil, mas não era impossível. O carro deveria atingir uns 40 km/h (rebocado ou ladeira a baixo, e aí o conversor de torque era
"Estou procurando oficina no Rio de Janeiro que possa ser feito teste em aparelho dinamometro no intuito de medir a potencia do motor ..... a mesma deverá ser conveniada ou credenciada ao orgão do Inmetro..... voce conhece alguma?"
Paulo, O Inmetro não tem nenhum laboratório com dinamômetro de chassi (ou de rolo) credenciado no Rio de Janeiro. Em São Paulo existem dez e nem
O Ricardo me perguntou hoje: compro um Fiat Bravo ou Ford Focus? Como já disse antes neste BLOG, aconselhar uma compra de carro é tarefa difícil e requer muita informação preliminar sobre o usuário, seus cenários de aplicação do carro e suas expectativas. Como não sei nada a respeito da relação que o Ricardo tem com os carros, a não ser que ele gosta do assunto e de dirigir, respondo: Os dois carros Bravo 1.8 e Focus 2.0, vão lhe dar prazer em dirigir. Por questões racionais, se você vai ficar com ele pouco tempo, opte pelo Bravo, que foi lançado há pouco tempo. O Focus está prestes a mudar. Veja post neste BLOG (http://carrosemduvida.blogspot.com.br/2012/01/ford-focus-2012.html). Já se você vai ficar uns quatro ou cinco anos com o carro novo, pode escolher qualquer um deles. Nesta condição, eu escolheria o Focus 2.0.
Para quem ainda não sabia, vale a pena ler a notícia na primeira edição da revista ELECTRA (a revista latino-americana do veículo elétrico). Ela noticiou: “O Toyota Prius foi o carro mais vendido no Japão em 2011”.
Considerações iniciais – Dirigi este Tipo algumas vezes desde que ele era 0 km e acabei comprando o carro quando tinha uns 50.000 km rodados e rodei com ele até quase 70.000 km, usando-o em ruas e estradas do Rio de Janeiro. O Tipo me atraiu pelo desenho antes mesmo de ter chegado ao Brasil. O design equilibrado e limpo é atemporal, ainda hoje é belo, principalmente a versão de duas portas e seu enorme vidro lateral traseiro.
Meu amigo Roberto me encaminhou um e-mail viral que fala dos perigos do benzeno no interior de carros que ficam fechados e expostos ao Sol.
Sem ter me perguntado a opinião, resolvi comentar o assunto. Desde a primeira vez que vi estranhei o conteúdo, que parece escrito por alguém que não sabe nada de Química. O texto fala em concentração de 4 mg, mas as concentrações se medem em mg/litro ou
Meu amigo Franklin perguntou se deveria colocar o câmbio automático em neutro (N) cada vez que parar num sinal (semáforo).
Franklin, os câmbios automáticos são projetados para ficar engatados nestas situações e sua vida útil é dimensionada para resistir a estes esforços. Colocar em neutro não vai ajudar
Ele disse: "... só coloquei um filtro desses quando experimentei um carburador diferente do original. Talvez no Honda, a performance tenha sido sutilmente percebida pelo fato do mesmo possuir um sistema de gerenciamento mais moderno do que usualmente se encontra nos nacionais. A própria injeção se "adequaria" a maior vazão de ar na admissão."
O leitor tem toda a razão. Nos carros carburados "mexidos" teremos mais oportunidades de alterar parâmetros e colher resultados, pois partimos de bases menos otimizadas. Já nos carros com grande nível de otimização (caso do Accord que eu citei) os ganhos são menores. Mesmo assim, menor perda de carga (promovida pelos bons filtros esportivos) deve garantir alguma melhora de performance.
"Imaginando o caso de termos um veículo que o dono abstenha-se totalmente do quesito conforto (optando pela melhor dirigibilidade) o uso dessas buchas "Especiais" poderia afetar (ainda que maneira sutil) a vida útil da estrutura do veículo (No caso de meu veículo- monobloco) causando-lhe outros contratempos mesmo a longo prazo ??
Respondo em tese, imaginando que seu VW GOL 92/93 está em boas condições estruturais, já que você é o proprietário desde 0 km e que as buchas que você vai comprar são de boa qualidade.
“Interessante, o que me diziam era só era vantajoso o uso da gasolina Podium, em carros bem esportivos de altas cilindradas e potência. Para um carro 1.0, não existiria muita diferença, estaria jogando dinheiro fora.”
Guilherme, o que te diziam era uma meia verdade. Normalmente os “carros bem esportivos de altas cilindradas e potência” têm também altas taxas de compressão
Considerações iniciais – Dirigi este carro várias vezes, em ruas e estradas do Rio de Janeiro, ele era do meu pai desde 0 km e está até hoje com a minha mãe, depois que ele morreu.
Se você não abastece com este tipo de gasolina desde que o motor era novo, minha opinião é que não vale a pena.
As gasolinas aditivadas, como o nome diz, contem aditivos que melhoram características presentes nas gasolinas comuns (que são as suas bases). Os mais comuns entre estes aditivos são os detergentes, que fazem com que haja maior dificuldade de aderência de resíduos sólidos nas paredes internas do motor.
Se você está preocupado com o meio ambiente, a resposta é sim. Por ser uma gasolina mais pura e com octanagem mais elevada, permite uma melhor queima, o que se traduz em menor nível de emissões.
Se você está preocupado com performance, aí vai depender
Deixei para publicar este post hoje,
8/Mar, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher.
Como o assunto é uma novela (elas
adoram) e foi resolvido por intervenção de uma mulher (a do meu amigo Guilherme),
achei que seria uma boa homenagem a todas que lêem este BLOG.
É. A Podium® é uma gasolina sintética obtida pela Petrobras (e só vendida nos postos BR) num processo de refino diferenciado, que poderia ser chamado de quase laboratorial. Deste processo especial resulta uma gasolina muito mais pura, mais uniforme, de maior pode calorífico, de alta octanagem e de ótimas características antidetonantes.
Nelas não são usados os aditivos comuns em outras gasolinas chamadas ”Premium”, que são obtidas a partir da gasolina comum e cujas especificações são melhoradas a partir das características advindas dos aditivos.
Podem, mas no Brasil raramente se usa. Podemos dividir a resposta em duas partes:
1 – Em qualquer lugar do mundo os motores do ciclo Diesel são a preferência para o transporte pesado se comparados aos motores do ciclo Otto (a gasolina, a GNV ou álcool) por conta de
Minha amiga Ana tem um Honda City, comprado em Jan/2010. Ela esqueceu uma luz interna acesa por mais de um dia e a bateria arriou. Como o carro é automático, foi preciso recorrer à "chupeta" para o carro voltar a funcionar. Estaria na hora de trocar a bateria?
Depois do post sobre alugar carro no exterior (http://carrosemduvida.blogspot.com/2012/02/dicas-para-alugar-um-carro-no-exterior.html) a Raquel perguntou quanto tempo é preciso ter de carteira para alugar um carro no exterior.
Raquel, a maioria das locadoras nos EUA e Canadá alugam carros para motoristas com carteiras válidas e com mais de 21 anos de idade. Para estes é obrigatório contratar seguro (para os maiores de 25 o seguro é opcional) e a taxa diária de seguro é bem mais cara que a cobrada dos maiores de 25 anos.
Se você ainda tem menos de 25, prepare seu bolso, a conta vai sair cara.
Em tempo, para todos os locadores, independente da idade, é preciso ter um "major credit card" com limite de crédito compatível com o valor do aluguel e do bloqueio de segurança que a locadora vai fazer antecipadamente.
Meu amigo Guilherme me informou que nesta quinta-feira (01/Mar/12) a Kia (finalmente) trocou o compressor do ar condicionado do Picanto, que aparentemente vinha causando o tal barulho no motor (vide os 4 posts anteriores).
Segundo a concessionária, foi trocado o compressor, mas o Guilherme ao sair com o carro identificou que, mesmo depois de trocado o compressor, o barulho não acabou. É inacreditável!
O Ricardo me perguntou sobre a razão dos altos preços cobrados pelos serviços realizados nas concessionárias.
Esta é uma questão delicada. Há pontos a favor e contra esta prática.
Em primeiro lugar é bom lembrar que as concessionárias devem manter uma equipe de mecânicos treinada e de bom nível, capaz de resolver a maioria dos problemas que os carros daquela marca apresentam. Para os mais complexos ela contará com o apoio de um técnico da própria fábrica.