Km inicial do
teste – cerca de 11.800
milhas
Km rodados –
pouco mais de 180 km
Local do
teste – Texas, Out./2012
Cenário de
teste – ruas, vias expressas e estradas do Texas
Na direção –
A direção (com assistência elétrica) é bem leve (para quem acabou de dirigir um
Camaro, parece um pluma...) para manobras e vai ficando mais pesada na medida
que a velocidade aumenta. É concebida para o conforto, não transmite as
irregularidades do solo. A posição de dirigir é ótima, tradicional, nada esportiva.
Pessoas de qualquer tamanho vão encontrar, sem dificuldade, a sua posição ideal.
As regulagens de altura e profundidade do volante, ajudam bastante.
O rodar é suave
e silencioso. O Altima é dócil e transmite a sensação de conforto, espaço e
segurança. O motor 2.5 responde bem, sem qualquer pretensão esportiva. O câmbio
CVT é lento, mas tem seis marchas pré-determinadas que podem ser acionadas
manualmente na alavanca no console. Neste caso a troca é rápida (para um sedã).
O Altima está na mesma categoria de um Ford Fusion, de um Chevrolet Malibu ou
de um Honda Accord. Nesta categoria não faz feio, mas não empolga o motorista. Na
estrada, as curvas requerem cuidado (volto a lembrar, acabei de dirigir o
Camaro...) e nas retas, depois dos 130 km/h , o Altima passarinha na estrada.
Do motor e
câmbio – O quatro cilindros, de 2.5 litros , trabalha suave, quase inaudível. O
câmbio CVT é confortável, mas insosso. Há seis marchas pré determinadas, que
ter permitem abandonar o automático e ter trocas manuais. Para quem não está
habituado (como eu) o CVT é estranho. Você acelera e o giro do motor fica
estável, quem sobe é só a velocidade, já que as relações de marcha vão sendo
ajustadas na medida que o carro ganha velocidade. O carro, mesmo nesta simples
versão S, conta com ABS, EBD e air-bags.
Da suspensão
e do chassis – A suspensão é bem macia, confortável, voltada para o uso
familiar. A carroceria é bem construída e os encaixes das partes são muito bem
feitos, denotando projeto e meios de fabricação modernos.
Do acabamento
e conforto – O acabamento é bom, mas sem luxos, bem aos moldes japoneses. Vários
porta-objetos e portas amplas criam uma sensação de bem estar a bordo. O perfil
baixo das janelas e do painel, deixam o motorista com visão ótima em todas as
direções. O silencio é a marca do Altima, a altura de seus melhores
concorrentes.
O acabamento
e o layout internos são harmônicos. O acesso é bem fácil e o porta-malas espaçoso. Há poucas
firulas eletrônicas, mas o computador de bordo é útil e preciso. O som é bom.
Não há controle digital do ar condicionado.
Pontos fortes
– Economia de combustível. Espaço interno. Câmbio e motor alinhados à proposta
familiar do carro. Preço baixo para a categoria (nos EUA, claro).
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