Benvindo ao Blog Carro Sem Dúvida !


Caro Leitor, gostaria muito de ouvir suas dúvidas automotivas e também sua opinião, seja sobre temas a tratar, carros a avaliar, tendências tecnológicas ou outro assunto afeto à temática deste blog. Alerto que algumas funções do blog não funcionam bem no Internet Explorer, use outro navegador.

Mande suas perguntas para blogdoronaldomartins@gmail.com. Terei prazer em responder.


O blog agora tem o seu próprio endereço, onde passarei a fazer os novos posts, em carrosemduvida.com, mas lá continuarei com as cinco linhas principais, as quais comento aqui abaixo e à esquerda.


Obrigado pela visita, Ronaldo Martins.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Nissan Altima 2.5 S, 4 cilindros, 4 portas, automático, CVT


Km inicial do teste – cerca de 11.800 milhas
Km rodados – pouco mais de 180 km
Local do teste – Texas, Out./2012
Cenário de teste – ruas, vias expressas e estradas do Texas


Na direção – A direção (com assistência elétrica) é bem leve (para quem acabou de dirigir um Camaro, parece um pluma...) para manobras e vai ficando mais pesada na medida que a velocidade aumenta. É concebida para o conforto, não transmite as irregularidades do solo. A posição de dirigir é ótima, tradicional, nada esportiva. Pessoas de qualquer tamanho vão encontrar, sem dificuldade, a sua posição ideal. As regulagens de altura e profundidade do volante, ajudam bastante.


O rodar é suave e silencioso. O Altima é dócil e transmite a sensação de conforto, espaço e segurança. O motor 2.5 responde bem, sem qualquer pretensão esportiva. O câmbio CVT é lento, mas tem seis marchas pré-determinadas que podem ser acionadas manualmente na alavanca no console. Neste caso a troca é rápida (para um sedã). O Altima está na mesma categoria de um Ford Fusion, de um Chevrolet Malibu ou de um Honda Accord. Nesta categoria não faz feio, mas não empolga o motorista. Na estrada, as curvas requerem cuidado (volto a lembrar, acabei de dirigir o Camaro...) e nas retas, depois dos 130 km/h, o Altima passarinha na estrada.

Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de 2.5 litros, trabalha suave, quase inaudível. O câmbio CVT é confortável, mas insosso. Há seis marchas pré determinadas, que ter permitem abandonar o automático e ter trocas manuais. Para quem não está habituado (como eu) o CVT é estranho. Você acelera e o giro do motor fica estável, quem sobe é só a velocidade, já que as relações de marcha vão sendo ajustadas na medida que o carro ganha velocidade. O carro, mesmo nesta simples versão S, conta com ABS, EBD e air-bags.

Da suspensão e do chassis – A suspensão é bem macia, confortável, voltada para o uso familiar. A carroceria é bem construída e os encaixes das partes são muito bem feitos, denotando projeto e meios de fabricação modernos.

Do acabamento e conforto – O acabamento é bom, mas sem luxos, bem aos moldes japoneses. Vários porta-objetos e portas amplas criam uma sensação de bem estar a bordo. O perfil baixo das janelas e do painel, deixam o motorista com visão ótima em todas as direções. O silencio é a marca do Altima, a altura de seus melhores concorrentes.
                
O acabamento e o layout internos são harmônicos. O acesso é bem fácil e o porta-malas espaçoso. Há poucas firulas eletrônicas, mas o computador de bordo é útil e preciso. O som é bom. Não há controle digital do ar condicionado.

Pontos fortes – Economia de combustível. Espaço interno. Câmbio e motor alinhados à proposta familiar do carro. Preço baixo para a categoria (nos EUA, claro).

Pontos fracos – Estilo da carroceria é discutível (fica a dever aos belos Accord e Malibu. Sendo uma versão intermediária (S) fica devendo faróis auxiliares e ar digital. Falta também o controle do som no volante.

Nenhum comentário: