Alguns leitores
vêm fazendo comentários sobre o comportamento dinâmico do Chevrolet Meriva. O
carro, que já foi tirado de produção pela Chevrolet (ainda bem), é muito usado
como táxi e várias pessoas experimentam a desagradável sensação de estar no
banco de trás e com um motorista nem sempre dos mais “suaves”. Resultado:
aquele “embrulho” no estômago, característico do “row” da carroceria.
O “row”
(rotação, balanço lateral) é fruto de um projeto adaptado, quando a Chevrolet
se viu impelida a ter um monovolume para competir num mercado aberto pelo
Renault Scenic.
A solução da
Chevrolet foi pegar a plataforma do Corsa (de ótima dinâmica) e “jumborizá-la”,
aumentando suas dimensões. O “row” vem principalmente do aumento vertical, que
eleva o centro de gravidade do veículo e faz com que ele balance
desconfortavelmente mesmo em pisos regulares e pistas pouco sinuosas.
Resultado: desconforto e instabilidade.
Antes que
alguém pergunte eu respondo: O Renault Scenic tem a mesma característica
(atenuada pela largura maior do carro) e o Citroën Picasso (seu concorrente
direto aqui no Brasil) também, neste último ainda agravada pela suspensão muito
macia.
Para quem vai
ao volante, o desconforto não é muito perceptível (a instabilidade sim), mas
para quem vai no banco de trás, a coisa é séria.
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