Test-drive
Km iniciais – cerca de 280 km
Km rodados – uns 10 km
Local do teste – Rio de Janeiro
Cenário de teste – ruas da Zona Sul do Rio de Janeiro
Na direção – A direção hidráulica é leve, mas não poderia qualificá-la de precisa, a sensação é parecida com os dos carros da década de 80, como os Santanas e Opalas., para as manobras de estacionamento é ótima, com bom jogo e bem macia. A posição de dirigir é muito boa, o volante tem regulagem de altura e o banco do motorista tem regulagens de altura e lombar, além das de distância e inclinação.
O ar condicionado tem controle digital e há saídas para o banco traseiro. Não há comandos para o rádio no volante. O rodar é suave, o ruído do motor não chega a incomodar, mas é bem maior que os dos “concorrentes” (veja outro post de hoje que comparo o JAC J5 com outros sedãs médios do mercado). Com a redução de IPI (ainda válida em Jul/2012), o J5 me foi oferecido por R$ 50 mil.
Do motor e câmbio – O 1.5 litros de 16 válvulas com comando variável, gera potência e torque suficientes apenas para o uso urbano. Em quinta, a 60 km/h , pisei fundo e o J5 precisou de uma “banca sinfônica” para acordar. Tive a impressão que deve ser pouco motor para a estrada, mas não posso opinar com certeza, pois não vivenciei tal cenário. O câmbio mecânico de cinco marchas é suave, com alavanca de curso longo e de engates precisos. O conjunto não condiz com uma condução mais esportiva.
Da suspensão e do chassis – A suspensão é macia e absorve bem as irregularidades do piso, nos desvios e desníveis, o carro balança um pouco, mas nada que assuste, mais uma vez, coerente com a proposta de sedã familiar do carro. O acabamento é bom, mas não chega ao padrão dos sedãs japoneses. O espaço interno é ótimo na frente e muito bom no banco traseiro.
Da suspensão e do chassis – A suspensão é macia e absorve bem as irregularidades do piso, nos desvios e desníveis, o carro balança um pouco, mas nada que assuste, mais uma vez, coerente com a proposta de sedã familiar do carro. O acabamento é bom, mas não chega ao padrão dos sedãs japoneses. O espaço interno é ótimo na frente e muito bom no banco traseiro.
Fotos de divulgação da JAC
Pontos fortes – Bom espaço interno. Grande quantidade de acessórios de fábrica inclusos no preço. Desenho clássico, bem resolvido e impessoal, difícil alguém não gostar. Bom porte e tamanho do porta-malas. Garantia de seis anos. Promessa de fábrica no Brasil em 2013.
Pontos fracos – Revisões a cada 5.000 km ou 6 meses (o preço de cada um é baixo, mas a soma fica igual ao custo dos concorrentes, feitas a cada 10 ou 15 mil quilômetros). Relação custo benefício torna a compra difícil (veja o outro post que comparo o J5 às outras alternativas disponíveis no mercado).
3 comentários:
O J5 é aquele modelo da JAC que te ganha pelo estilo, por ser imponente, completo e te oferecer muito por relativamente pouco. Só não arrancou nas vendas por falta de divulgação, não sei pq não investiram pesado e fizeram o Faustão usar terno preto, sem camisa brega, pra fazer umas 100 propagandas
Tenho um J5 ano 2012/2013 com 70.000km. o carro é excelente! Na minha opinião não deixa a desejar. Ele é grande mesmo ! Mais pesado que os concorrentes, porém com um motor 1.5 a gasolina que gera 125cv mais do que oferece concorrentes como o famoso Honda City que embora seja mais leve, oferece apenas 116cv (obs: rodando com etanol) se for pra ser comparado com o J5, precisa ser o mais top, pra tirar vantagem como por exemplo câmbio automático. Na minha opinião o problema do J5 é ser chinês. Se tiver o "H" da Honda, poderia ser vendido muito mais caro e as opiniões muitas vezes nada coerentes de pessoas que em sua grande maioria não possuem o carro, certamente seriam outras.
Só mais uma observação. A respeito do que foi dito sobre a retomada,tenho uma solução pra ele acordar, que seria chamar "duas bandas sinfônicas"! Porque pisar fundo em um carro estando de 5 marcha a 60kmh, me fez realmente rever meus conceitos sobre direção.
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