Uma advogada que eu não conhecia foi pegar no hotel em Hamburgo um grupo de colegas para uma reunião de trabalho, entre eles estava eu. O carro era uma perua Mercedes C200 Tdi.
Os três brasileiros se acomodaram atrás, no pouco espaço disponível (o carro é feito para quatro, não para cinco). O deslocamento, que seria de poucos quilômetros, durou mais de uma hora. A advogada estava perdida na direção, no sentido amplo da expressão. Ela nunca tinha dirigido um carro automático e não sabia como fazer. Também não sabia usar o GPS e ficamos rodando de estrada em estrada.
Aos trancos fomos sacolejando. Cada freada era um suplicio, ela ficava mais nervosa a cada comentário. Parou no meio da estrada, fez retorno sem olhar, não regulou o retrovisor que apontava para o céu!
Quando estávamos já chegando, descobri que ela pisava no freio com o pé esquerdo, atuando nele com a força da embreagem, causando os solavancos... Disse a ela para ler meu blog e postar as dúvidas, pois ela teria tido menos dificuldade se tivesse antes lido a matéria que tratou deste assunto.
Chegamos de volta sãos e salvos, mas quebrados, pela novata advogada e pela apertada Mercedes.
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