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domingo, 4 de dezembro de 2011

Mercury Montaneer V8, 4 portas, 2008







km inicial do teste – cerca de 2.000 km
km rodados – cerca de 300 km
Local do teste – Carolina do Norte / Estados Unidos / Abril 2008
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas

Comentário inicial - O “monstro” Montaneer é tipicamente um SUV americano. Grande, bem acabado, confortável e “beberrão”.

Na direção – A direção é sempre leve, pouco progressiva e nada direta, não transmite irregularidades do solo, bem ao gosto americano. A sensação ao volante é estranha, o conforto oferecido pelo enorme espaço interno e ótimo acabamento é prejudicado pelo balanço lateral do carro em movimento. O balanço é grande nas curvas e o Mercury é muito sensível aos ventos laterais. Os mais sensíveis podem enjoar rodando mesmo em auto-estradas.

Do motor e câmbio – O V8, é silencioso e vibra muito pouco, leva bem o SUV, apesar do peso elevado. Não são possíveis pretensões esportivas, as respostas ao acelerador, apesar de rápidas, são assustadoras, o “monstro” passarinha já perto dos 100 km/h. O câmbio é bem escalonado e as trocas de marcha são quase imperceptíveis.

Da suspensão e do chassis – Macia demais. O SUV tomba muito nas curvas e se mexe nas retas. Apesar do peso, os ventos laterais são muito sentidos nas altas velocidades. Toda a boa impressão inicial, ao se sentar ao volante é desfeita com o SUV andando na estrada.

Do acabamento e conforto – O acabamento é muito bem cuidado, com materiais de ótima qualidade, o som é muito bom, o nível de ruído é muito baixo. A vida a bordo é fácil, com portas enormes e acesso fácil. A sensação rodando em baixas velocidades é de conforto e qualidade. O desenho da carroceria é conservador, com cromados denotando o diferencial da linha Mercury com relação à sua matriz, a Ford.

Pontos fortes – Motor forte. Rodar macio e silencioso nas baixas velocidades. Excelente espaço para passageiros e bagagens. Ótimo acabamento.

Pontos fracos – Movimento da carroceria em curvas e em altas velocidades incomoda os passageiros e transmite sensação de insegurança. Consumo elevado.