Nos carros modernos, com carroceria monobloco, o teto e as colunas (A, B e C) fazem parte da estrutura, contribuindo com a rigidez torcional.
Já nos conversíveis, apenas a coluna A ajuda na rigidez da carroceria, ainda que de forma tímida, as demais não existem e não contribuem para a rigidez.
Para compensar a falta do teto e das colunas, os fabricantes fazem reforços na parte abaixo da linha de cintura da carroceria, que requerem mais material para atingir a mesma rigidez (há flagrante perda geométrica nesta configuração), o que gera mais peso total.
Para exemplificar, faça um experimento simples, usando apenas uma folha de papel A4 e fita adesiva.
Passo 1: corte uma faixa de 20 cm de comprimento e 5 cm de largura.
Passo 2: dobre a faixa no meio e, em seguida, dobre-a novamente, formando quatro segmentos iguais, de 5 cm cada.
Passo 3: monte um paralelepípedo, de 5 cm de lado e 3 de profundidade, mas não uma a aresta aberta.
Nesta situação verifique como é fácil deformar o paralelepípedo.
Passo 4: uma a aresta aberta com fita adesiva e verifique como o paralelepípedo aberto aumentou sua rigidez.
Passo 5: corte dois quadrados de 5 cm de lado e cole um deles em uma face aberta do paralelepípedo aberto.
Passo 6: verifique como o paralelepípedo fechado de um lado ficou mais rígido e difícil de deformar.
Esta é a estrutura de um conversível, ainda sem reforços estruturais.
Passo 7: cole o outro quadrado na face aberta e verifique como o paralelepípedo fechado ficou muito mais rígido e difícil de deformar.
Este é o principio da estrutura de uma carroceria monobloco, com teto rígido. Ela é bem mais rígida que as anteriores.
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