Km rodados – uns 10 km
Local do teste – Rio de Janeiro – Fev./2012
Cenário de teste – ruas da Zona Sul do Rio de Janeiro
Na direção – A direção com assistência elétrica é direta, leve e precisa, a sensação é de segurança, o Picanto reage bem ao volante, com boa manobrabilidade. A posição de dirigir é boa. O rodar beira o áspero. O pára-brisa é distante do motorista, não transparecendo que se dirige um carro de pequeno tamanho externo. O carro é agradável e transmite a sensação de ser um carro de categoria superior.
Do motor e câmbio – O 1.0 litros, tem três cilindros e 12 válvulas, com comando variável, gera potência e torque suficientes para o uso urbano. Tenho a impressão que deve ser pouco motor para a estrada com o carro carregado, mas não posso opinar com certeza, pois não vivenciei tal cenário. O acelerador eletrônico acorda o motor com rapidez e quem não sabe, não tem idéia de que se trata de um motor tão pequeno. Por ter uma taxa de compressão muito alta, o motor "bate pino" quando acelerado a partir de rotacões muito baixas (não deve ocorrer o mesmo rodando com etanol). O câmbio automático de quatro marchas é suave, mas não condiz com uma eventual condução esportiva.
Da suspensão e do chassis – A suspensão é firme, quase áspera, mas não chega a ser desconfortável, é eficiente e coerente com a proposta do carro, mas faltou percurso para avaliá-la melhor. O acabamento é muito bem cuidado. O espaço interno é ótimo na frente e suficiente para dois adultos (que não sejam altos) no banco de trás. A carroceria é bem construída e firme.
Pontos fortes – Bom acabamento. Motor eficiente. Desenho e tamanho interessantes. Garantia de cinco anos. Boa relação custo benefício
Pontos fracos – Péssima assistência técnica (este carro que dirigi é do meu amigo Guilherme, que está com aquela série de problemas das polias do motor, que a Kia tem dificuldades para resolver).