Um SUV (sigla em inglês para veículo utilitário esportivo), teve suas origens há décadas atrás, quando a sigla nem era usada, mas definiu-se como tal um tipo de veículo que servisse para o trabalho (um utilitário em português) e também para o lazer. Tinha, entretanto, a preponderância da utilidade em detrimento do lazer. Um ótimo exemplo são os Jeeps Cherokee, que chegaram em quantidade no Brasil a partir da década de 90.
Um SUV será capaz de vencer obstáculos quase tão difíceis com fazem os lendários Jeeps CJ5 e CJ7 e, numa rodovia, transportará os passageiros com mais conforto que os seus “primos da roça”, mas o conforto ainda estará longe de um sedan.
Já os CROSSOVER, anagrama das palavras em inglês para cruzar e sobre, e neste caso, o cruzar nada tinha a ver com o terreno e sim, cruzar a fronteira entre o utilitário e o carro da família, um sedan por exemplo.
Esta nova categoria foi criada pelos fabricantes para chamar a atenção dos seus compradores de que havia nos seus novos veículos, esportividade e utilidade, mas aliada com altos níveis de conforto.
Um CROSSOVER será menos capaz de vencer obstáculos numa trilha fora de estrada, mas andará nela muito melhor neste cenário que um sedan, já numa rodovia ele se sairá tão bem como o sedan. Um exemplo de CROSSOVER, que bem represente a categoria, é a família de Mazdas CX (o CX-7 foi avaliado aqui neste BLOG).
Em tempo, a fronteira é tênue, e a definição se é um CROSSOVER ou um SUV pode vir do fabricante, vinculada a onde ele acha que seu carro se encaixará melhor no mercado (imagem). Com um pouco de atenção, vamos achar SUV “puros” chamados de CROSSOVER, e vive-versa.
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