Sem piadas, não há evidências se é melhor “atacar” os quebra-molas na perpendicular ou na diagonal. Há algum tempo, um jornalista especializado publicou que era melhor fazê-lo na perpendicular, pois a estrutura do carro sofreria menos.
Como nos cursos de jornalismo não existem cadeiras de Resistência dos Materiais, nem tampouco de Cálculo Estrutural, posso quase que garantir que aquele jornalista “especializado” emitiu uma opinião baseado no ”achismo”.
Nunca vi publicado um estudo sério que comparasse os efeitos desta ou daquela maneira de submeter uma carroceria a este tipo de esforço. Uma coisa é certa, ao abordar na perpendicular, as duas suspensões dianteiras (o mesmo acontece com as traseiras) são estimuladas ao mesmo tempo, o que pode levar à um estímulo maior à carroceria, mas sem qualquer relação de causa e efeito que me leve a imaginar que isto seria pior que a abordagem em diagonal.
Você quer saber como eu passo? Nos quebra-molas suaves (base larga e pequena altura), passo na perpendicular, naqueles mal feitos (base estreita e grande altura), passo na diagonal.
Puro “achismo” de engenheiro (que entre outras matérias, estudou Resistência dos Materiais e Cálculo Estrutural e, também entre outros projetos, fez análise de elementos finitos de chassis de caminhão militar 6x6 5Ton).
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