km rodados – mais de 30.000 km
Local do teste – Rio de Janeiro, de Mar/1998 até Mar/2001
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Na direção – O SX era a versão de entrada do Palio, que em 1998 estava em seu terceiro ano de fabricação. A direção sem assistência é pesada. O nível de ruído é alto e a resposta ao acelerador, chegou a me assustar ao sair da concessionária. O SX parecia que estava com o freio de mão permanentemente acionado. A posição de dirigir é boa, bastante elevada, sem regulagem de altura do banco do motorista e da coluna. O rodar não é macio, mas não chega a ser incômodo.
Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de 1.0 litros , de 8V ainda não estava bem acertado, o que gerava um desempenho aquém do esperado para este Palio. O câmbio de cinco marchas é curto e preciso, mas não chega a resolver a falta de “musculatura” do motor. É decepcionante mesmo para o uso urbano com pouca carga, mas fica irritante numa estrada já com meia lotação de passageiros e carga. Requer destreza para ser conduzido, sempre em altas rotações, situação em que o 1.0 funciona melhor.
Da suspensão e do chassis – A suspensão é firme, sem comprometer o conforto. Nas curvas transmite segurança e não exibe o balanço das versões mais modernas dos Palios.
Do acabamento e conforto – O acabamento é muito simples, mas com tecidos e revestimentos plásticos de boa qualidade. O nível de ruído é alto. O porta-malas é coerente com a categoria. A vida a bordo é amenizada pelo bom layout interno, mas faltam itens de conforto, disponíveis em versões superiores e mais caras. O ar condicionado funciona muito bem. No banco de trás, dois adultos viajam com razoável espaço. Há poucas firulas eletrônicas (só chave codificada,trava elétrica e imobilizador do motor). O painel tem apenas o indispensável.
Pontos fortes – Robustez e confiabilidade do conjunto motor / câmbio. Bom layout interno. Baixa necessidade de manutenção. Bom preço de revenda. Ótimo design da carroceria.
Pontos fracos – Desempenho pífio, aos dos Unos Mille que o precederam. Consumo elevado para o tamanho e desempenho do carro. Chave codificada já não é barreira para os ladrões “profissionais”. Nível de ruído alto e acabamento espartano.