Considerações iniciais – Dirigi este Tipo algumas vezes desde que ele era 0 km e acabei comprando o carro quando tinha uns 50.000 km rodados e rodei com ele até quase 70.000 km , usando-o em ruas e estradas do Rio de Janeiro. O Tipo me atraiu pelo desenho antes mesmo de ter chegado ao Brasil. O design equilibrado e limpo é atemporal, ainda hoje é belo, principalmente a versão de duas portas e seu enorme vidro lateral traseiro.
Na direção – O Tipo quatro portas era a versão de entrada a venda no Brasil em 1995, mas contava com direção hidráulica, ar condicionado, assim como, travas e vidros elétricos. A posição de dirigir é ótima, o painel completo é de fácil leitura e desenho fora do comum. A direção é leve e direta, mas transmite bastante as irregularidades do solo. O Tipo é firme nas curvas e reage bem ao volante, permitindo manobras rápidas. O rodar é macio em pisos lisos, mas desde novo o Tipo parecia uma cristaleira nas ruas de piso ruim e paralelepípedos.
Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de 1.6 litros , não é dos mais potentes (são 82 HP), mas responde rápido ao acelerador e dá a sensação de ser maior do que realmente é. A injeção é monoponto. O câmbio mecânico de cinco marchas, muito bem escalonado, ajuda o motor e deixa uma sensação agradável ao dirigir. Não é um esportivo, mas um carro para o dia a dia, que dá prazer a quem senta ao volante e muito conforto para os passageiros.
Da suspensão e do chassis – A suspensão é firme, sem ser desconfortável, coerente com a proposta do carro, mas foi projetada para as lisas estradas européias. Aqui ela mostrou fragilidade para a nossa buraqueira. O conjunto monobloco confere ótima rigidez ao carro. A carroceria é leve, ajudada pela grande porta traseira de plástico, que adiantou na década de 90 uma solução largamente adotada nos anos 2000.
Do acabamento e conforto – O acabamento é bem cuidado, mas sem luxo, com materiais de ótima boa qualidade, mas não há som original nesta versão. O nível de ruído é baixo se andando em asfalto liso e uma barulheira se numa rua esburacada. A vida a bordo é fácil, com portas grandes e abertura em ângulo de quase 90 graus. O desenho do painel foge do lugar comum, mas nada de futurismo. O interior é um primor de layout, com espaço interior surpreendente para o tamanho compacto do carro.
Pontos fortes – Motor forte e econômico. Bom acabamento. Porta-malas espaçoso para a categoria e de acesso fácil. Conjunto mecânico motor e câmbio robusto e confiável. Oferece muito prazer a quem gosta de dirigir.
Pontos fracos – Suspensão frágil. Acabamentos internos se afrouxavam com o uso e a barulheira era generalizada desde os primeiros quilômetros. Não teve um substituto à altura (o Brava 1.6 e qualquer um dos Puntos, não lhe fazem sombra, a menos do T-Jet).
Um comentário:
Oi tudo bom? Eu tenho um fiat tipo 1.6 e infelizmente não sei onde esta o ar e demais coisas. até agora só usei o basico mesmo. Poderia me dar um diagrama de onde tudo esta? Fiz uma viagem e passei o maior frio por não saber onde é o botão de ar quente.
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