Benvindo ao Blog Carro Sem Dúvida !


Caro Leitor, gostaria muito de ouvir suas dúvidas automotivas e também sua opinião, seja sobre temas a tratar, carros a avaliar, tendências tecnológicas ou outro assunto afeto à temática deste blog. Alerto que algumas funções do blog não funcionam bem no Internet Explorer, use outro navegador.

Mande suas perguntas para blogdoronaldomartins@gmail.com. Terei prazer em responder.


O blog agora tem o seu próprio endereço, onde passarei a fazer os novos posts, em carrosemduvida.com, mas lá continuarei com as cinco linhas principais, as quais comento aqui abaixo e à esquerda.


Obrigado pela visita, Ronaldo Martins.


domingo, 4 de dezembro de 2011

A chapa dos carros atuais é mais fina que a usada nos carros mais antigos?

Sim, na maioria dos casos sim e isto não é um problema.

Vamos comparar carros projetados e fabricados nos anos 80 e no início dos anos 90 e os projetados e fabricados hoje. Nesta comparação, quatro fatores se destacariam, a saber:

Naquela época, boa parte das soldas entre as chapas era feita de forma manual, hoje elas são todas automatizadas, feitas por robôs. Com este tipo de solda robotizada, há muito mais controle sobre o processo de soldagem e, portanto, mais uniformidade na solda e menor zona afetada pelo processo. Como resultado, são obtidas soldadas mais resistentes.

Este processo permite também a soldagem de chapas em pontos cegos (o robô não precisa ver para soldar), o que leva a estruturas mais fechadas e, portanto, mais resistentes (efeito caixa).

Como terceiro fator principal, ao longo dos anos, elementos de liga foram sendo adicionados às chapas de aço usadas nos processos de estamparia da carroceria dos carros, o que permitiu que chapas mais finas (mas igualmente resistentes) fossem adotadas.

Poderia ainda citar um quarto fator, a capacidade de cálculo das estruturas. Com a evolução dos computadores, os sistemas de simulação numérica são hoje muito mais capazes e precisos, o que permite otimizar cada parte do carro e usar o mínimo de material necessários para resistir aos esforços a que a estrutura estará submetida.