km inicial do teste – menos de 10 km
km rodados – mais de 2000 km
Local do teste – Flórida / EUA / Jan 2005
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas da Flórida
Comentário inicial - O Pacifica é um “crossover” raro no Brasil, muito poucos foram importados, mas nos EUA é uma referência de desempenho e muitas outras qualidades entre os “crossovers”.
Na direção – A direção é leve, progressiva e não muito direta, transmite poucas irregularidades do solo. O acelerador responde rápido e só pisando fundo dá para ouvir o motorzão falando grosso. A sensação é de conforto e sofisticação.
Do motor e câmbio – O V6 é muito silencioso e faz o monstro parecer um gato, tal sua agilidade. Apesar de ser um carro de família, grande e pesado, não há como resistir a uma tocada mais esportiva. O câmbio automático, em perfeita harmonia com o V6, solta a cavalaria no chão e o Pacifica pula na frente da maioria dos carros num sinal.
Da suspensão e do chassis – Macia no início do curso e mais rígida no final. Para um carro deste tamanho e peso, podemos dizer que é firme nas curvas. Não é um kart, mas faz vergonha a muito sedã de apelo esportivo. A carroceria é firme e muito bem acabada.
Do acabamento e conforto – O acabamento é muito bem cuidado. O couro dos bancos e demais materiais são de ótima qualidade, o som é muito bom. O nível de ruído interno é baixo. A vida a bordo é muito fácil, com portas largas e espaço para todos. A sensação é de conforto e qualidade. O painel de desenho clássico, coerente com a proposta do carro. O desenho da carroceria é marcante e transmite a imagem de força e fluidez. O perfil inclinado para a frente, parece predizer que a “fera” vai pular.
Pontos fortes – Conforto e desempenho. Estilo marcante. Espaço interno e no porta-malas. Ótimo acabamento. Status.
Pontos fracos – No Brasil, há poucos para definir um mercado, o que leva a crer que a manutenção deve ser dificultada. No carro que a locadora me entregou, o sistema “keyless” (controle remoto para abrir e fechar as portas) não estava operando.