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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mitsubishi Lancer 2.0, 4 cilindros, sedan, 4 portas, 2004







Estas fotos são de um Lancer quase igual ao que eu dirigi, mas com alguns confortos a mais.

km inicial do teste – cerca de 15.000 km
km rodados – quase de 2.000 km
Local do teste – Houston, Dallas e Wichita Falls no Texas / Setembro 2004
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas do Texas/EUA.

Comentário inicial - O Lancer que aluguei era a versão de entrada do modelo japonês. Não foi muito importado para o Brasil, mas não chega a ser raro vê-lo por aqui. O sedan, que tem versões superiores de forte apelo esportivo e motor forte, nesta versão de entrada (para os padrões americanos) decepciona o motorista mais exigente em quase tudo.

Na direção – A direção hidráulica é muito leve, progressiva e direta, transmite poucas irregularidades do solo. A sensação ao volante é agradável, com bom nível de conforto e segurança. Os bancos são simples e não prendem bem o corpo do motorista. O motor não empolga, mas leva o carro com muita facilidade.

Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de 2.0 litros, dinamicamente não empolga, as respostas ao acelerador são inicialmente lentas e é preciso “carregar no pé” para que o motor “acorde”. O câmbio automático é bem escalonado, bem longo, numa clara opção do fabricante pela economia de combustível. Um câmbio mais curto e com mais marchas ajudaria o motor, mas isto ficou para as outras versões de apelo esportivo (melhor exemplo: a Evolution).

Da suspensão e do chassis – A suspensão é macia em todo o curso, sem excessos, o carro não inclina muito nas curvas e até permite uma tocada mais esportiva. A carroceria é bem estruturada.

Do acabamento e conforto – O acabamento é bem cuidado, com materiais de boa qualidade, mas a aparência é espartana. O nível de ruído não é dos mais baixos, e a vida a bordo não é fácil, pois não há vidros elétricos, ou qualquer outro tipo de amenidades ou firulas eletrônicas. O desenho da carroceria é impessoal e conservador, mas é difícil achar quem não goste deste Lancer.

Pontos fortes – Um carro medíocre (na acepção original da palavra, médio) em todos os aspectos, o único destaque fica para a economia de combustível. Discreto.

Pontos fracos – Motor de reações meio lentas. Poucos acessórios e amenidades para os usuários. No Brasil, poucos exemplares foram importados.