(Esta foto é de um carro igual ao que dirigi)
km inicial do teste – cerca de 8.000 km
km rodados – mais de 1.500 km
Local do teste – Califórnia / EUA / Dez 2007 a Jan 2008
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas
Comentário inicial - O Edge é um SUV “de porte médio” para os americanos, mas um gigante para os padrões brasileiros. Para alguns ele é um “crossover”, com o que concordo, já que tem um comportamento dinâmico próximo a de um carro de passeio. Ao avistá-lo na garagem, a sensação é de robustez, confirmada ao dirigir o carro.
Na direção – A direção é leve e progressiva, transmite poucas irregularidades do solo, não “passarinha” nem nas acelerações mais fortes, tampouco em altas velocidades. A sensação é de conforto e segurança. As auto-estradas são a “praia” do Edge, velocidades médias elevadas são conseguidas sem qualquer esforço do Edge ou de seu feliz condutor. Na cidade o motorzão permite acelerações vertiginosas para um carro deste tamanho.
Do motor e câmbio – O V6 é silencioso e equilibrado, empurra o Edge com desenvoltura, apesar das quase 2 toneladas do carro. Não há pretensões esportivas explícitas, mas o câmbio automático (com possibilidade de troca seqüencial) é uma obra de arte ao ser combinado com a usina de força V6. Dá para deixar na poeira a maioria dos pseudo-esportivos que andam por aí.
Da suspensão e do chassis – A suspensão é macia em todo o curso, sem ser “molenga”. O carro é firme nas curvas, permitindo até mesmo uma tocada quase esportiva. A carroceria é firme, espaçosa e bem acabada.
Do acabamento e conforto – O acabamento é muito bem cuidado, com materiais de boa qualidade, o nível de ruído é muito baixo e a vida a bordo é fácil, com portas largas, bancos enormes e acesso fácil. A sensação é de conforto e qualidade. Não há navegador GPS ou ar condicionado com controle digital, mas para uma versão de entrada, tudo está no seu devido lugar. O desenho da carroceria é bem resolvido e harmonioso. É difícil achar alguém que não goste do Edge.
Pontos fortes – Bom desempenho. Rodar macio e silencioso. Espaço interno e no porta-malas. Ótimo acabamento. Status.
Pontos fracos – Difícil achar um relevante. Falta um controle digital de temperatura no sistema de ar condicionado e um GPS, para um carro cuja vocação é viajar.