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domingo, 4 de dezembro de 2011

Chevrolet Celta LT 4P 2011 / 2012





km inicial do teste – pouco mais de 1200 km
km rodados – mais de 150 km
Local do teste – Brasília, Maio/2011
Cenário de teste – ruas e vias expressas de Brasília.

Comentário – A versão 2012 trás a nova grade que identifica vários veículos da marca. Ficou simpática e caiu bem ajustada no resto do desenho do carro, principalmente no de duas portas, mais uma prova da competência do design automotivo nacional.


Na direção – A direção (com assistência hidráulica) é leve e bem direta. O conjunto transmite pouco as irregularidades do solo, uma evolução com relação ao Celta 2008 avaliado anteriormente. A sensação é de segurança em curvas. A posição de dirigir é razoável, com estranha assimetria com relação ao eixo longitudinal do carro, sem regulagem de altura do banco do motorista e da coluna. O rodar está mais suave, também mostrando evolução.

Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de 1.0 litros, é surpreendente, apesar de barulhento, “empurra” o Celta sem cerimônia. Está perfeitamente casado com o câmbio e coerente com o peso e a proposta do carro. O câmbio de cinco marchas, curto e muito bem escalonado ajuda a tirar o máximo do motorzinho flex. O bom desempenho faria corar os grandalhões das décadas de 70 e 80. Rodando com álcool a economia não é um forte deste Celta, mas há notável evolução se comparado com a versão de 2008.

Da suspensão e do chassis – A suspensão é bastante firme, coerente com a proposta do carro, e não denota a fragilidade de antes. O carro se sai muito bem nas curvas, transmitindo sensação de que o limite para as curvas está sempre mais longe.

Do acabamento e conforto – O acabamento é simples, com revestimentos plásticos que remetem a materiais de baixo custo, mas também há melhoras, com detalhes imitando alumínio. O nível de ruído já não é tão alto. A vida a bordo é amenizada pelo bom layout interno e pelo bom sistema de ar condicionado. As quatro portas são pequenas e não facilitam o acesso. No banco de trás, dois adultos viajam com razoável espaço. Não há firulas elétricas ou eletrônicas. O “luxo” vem no conta-giros no painel. O desenho e iluminação do painel são agradáveis e devem agradar principalmente os motoristas mais jovens. As versões mais caras do Celta tem acabamento, amenidades e preços superiores.



Pontos fortes – Conjunto motor / câmbio de bom desempenho. Bom desenho da carroceria e bom layout interno. Preço competitivo do carro 0 km e bom preço de revenda.

Pontos fracos – Acabamento de aparência pobre. Acesso difícil pelas portas pequenas.

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