km inicial do teste – cerca de 7.500 km
km rodados – 1540 km
Local do teste – Florida / EUA / Jan 2011
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas
Na direção – O volante, lento e pesado, transmite poucas irregularidades do solo, custa a voltar nas curvas, o que requer ação do motorista, mas não “passarinha” nem nas acelerações mais fortes. O capô grande é visto pelo motorista, lembrando os carrões da década de 70 (o Dodge Dart, por exemplo).
Do motor e câmbio – o High Output V6, de 3.5 litros , é silencioso e vibra pouco, mas fala grosso quando solicitado, o câmbio (lento) está aquém de suas capacidades, mas o grande torque do motor compensa tudo e deixa o carrão agradável de acelerar.
Da suspensão e do chassis – Macia no inicio do curso, mas firme logo depois, conferindo caráter esportivo ao carrão. A plataforma é a mesma dos carros da Mercedes (série C) e da Chrysler de alguns anos atrás. No Charger, o conjunto chassis / suspensão confere um equilíbrio entre o jeito alemão de fazer sedãs de luxo e o jeito americano de fazer carrões.
Do acabamento e conforto – o acabamento é muito bem cuidado, com materiais de boa qualidade, o som é de ótima qualidade, o nível de ruído é baixo e a vida a bordo é fácil, com portas grandes e acesso fácil. A sensação é de robustez e qualidade. Há poucas firulas eletrônicas, mas um ar condicionado com controle digital seria esperado num carro deste nível. Detalhes da iluminação do painel e console central conferem um agradável e sofisticado caráter futurista ao interior.
Pontos fortes – Desenho atual, agressivo e harmonioso. Motor forte e silencioso. Detalhes de acabamento interno, como o porta-copos com contorno iluminado.
Pontos fracos – Câmbio incompatível com o ótimo motor. Falta um controle digital de temperatura no sistema de ar condicionado. No Brasil é raro de ser encontrado.