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domingo, 11 de dezembro de 2011

Renault Megane 1.6 litros, 4 cilindros, 4 portas, 2000



Esta foto é de um carro similar ao que eu dirigi na França.

km inicial do teste – pouco mais de 2.000 km
km rodados – mais de 1.200 km
Local do teste – Paris e Normandia, Set/2000
Cenário de teste – cidade, vias expressas, estradas secundárias e auto-estradas na França.

Considerações iniciais – O Megane Hatch é idêntico ao que foi vendido no Brasil. Na sua versão topo de linha, este 1.6 exibe bom nível de acabamento e acessórios originais.

Na direção – A direção hidráulica é leve e não muito direta. Não transmite as irregularidades do solo. A sensação é de conforto com segurança, em retas e curvas. A posição de dirigir é boa. O rodar é agradável, silencioso, mas o alto nível das estradas ajuda no rodar macio e silencioso. Em trechos de paralelepípedo o nível de ruído sobe um pouco, já que há muitas peças plásticas. Nas tortuosas estradinhas vicinais perto de Rouen, o Megane mostra seu melhor momento, com respostas rápidas e estabilidade acima da média. Não chega a ter espírito esportivo, mas garante prazer ao dirigir.

Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de 1.6 litros, é silencioso e vibra pouco, reage bem ao acelerador e faz o Megane andar rápido na cidade e nas estradas. O câmbio mecânico de cinco marchas é bem escalonado e ajuda no desempenho. O pedal de embreagem é bem leve.

Da suspensão e do chassis – A suspensão à moda européia é bastante firme e ágil, sem ser desconfortável, coerente com a proposta do carro. Absorve bem as (poucas) irregularidades das estradas. A carroceria é bem construída e favorece ao os encaixes são bem feitos. Sob chuva forte o isolamento acústico funciona à perfeição e o carro, como um todo, tem comportamento seguro, permitindo manter altas médias em estrada mesmo sob temporal.

Do acabamento e conforto – O acabamento interno, seguindo às tendências da década passada é luxuoso e bem cuidado, não há rebarbas nos plásticos ou encaixes desalinhados. Os materiais são de boa qualidade, o som original é razoável. Portas grandes e de bom ângulo de abertura, garantem o bom acesso, mas o formato do teto (hatch), replicado nas portas de trás, requer a atenção dos passageiros com suas cabeças.

Pontos fortes – Suspensão confortável e segura, nas estradas européias, mas frágil para as nossas ruas esburacadas. Bom acabamento e espaço interno. Boas respostas do motor ao acelerador.

Pontos fracos – Fragilidade de componentes para os padrões de estradas e ruas brasileiras. Alto custo de manutenção no Brasil. Grande desvalorização no nosso mercado.