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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Chevrolet Impala, V6, 4 portas, 2001, 2005, 2006, 2007 e 2008






Fotos de Impalas similares aos que dirigi. O vermelho é um 2005 e o branco um 2008.


km rodados – mais de 8.000 km
Local do teste – Califórnia, Florida e Texas / EUA e Canadá
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas da Califórnia e de Nevada

Comentário inicial – Resolvi escrever uma avaliação só para os cinco Impalas que dirigi. Apesar de não serem iguais, todos eram equipados com motores V6 de mais de três litros e câmbio automático, o que os aproxima muito. No Brasil, os Impalas reinaram nas décadas de 60 e 70, mas depois de serem “fechadas as fronteiras”, os modelos mais atuais ficaram raros por aqui. Mesmo depois da abertura da década de 90, eles não foram importados, pois não faziam o perfil do comprador brasileiro. São grandes, bem equipados, mas com cara de carrão americano, taxado de “banheira” por muitos. Já nos EUA o Impala é lugar comum, está nas locadoras, nas famílias, na polícia, etc. A relação custo benefício é quem empurra as vendas. Eles custam o mesmo preço que carros de outros fabricantes, com os mesmos equipamentos, mas de porte inferior.

Na direção – A direção é leve, pouco progressiva e nada muito direta, não transmite as irregularidades do solo. O acelerador responde suavemente, mas basta pisar fundo para que o V6 mostre desenvoltura para empurrar o monstro. A sensação é de conforto e muito espaço, com alguma sofisticação, também bem ao gosto americano.

Do motor e câmbio – O V6 é muito silencioso. Sendo um carro de família, grande e pesado, não há como pretender uma tocada mais esportiva. O câmbio automático, com alavanca na coluna de direção, casa suavemente com o V6, mas está preparado para acelerações fortes nas saídas dos sinais, o que também é uma mania por lá.

Da suspensão e do chassis – Macia em todo o curso, a suspensão foi elaborada para o rodar macio, mas a carroceria não balança muito nas curvas. A estrutura e carroceria são sólidas e muito bem acabadas.

Do acabamento e conforto – O acabamento é muito bem cuidado. Os tecidos e demais materiais são de muito boa qualidade, o som é ótimo e tem (em algumas versões) a simpática função de ir aumentando o volume na medida que a velocidade aumenta, reduzindo em seguida, quando a velocidade diminuiu. O nível de ruído interno é baixo. A vida a bordo é muito fácil, com cinco lugares de verdade, com portas largas e altas, o acesso é fácil. O painel é simples e de desenho clássico, coerente com a proposta do carro, a imitação de madeira é dispensável, mas é bem feita e agrada por lá. O desenho da carroceria é conservador, sem detalhes marcantes. Nas versões de 2007 e 2008 já estava disponível no retrovisor um botão de emergência, sem ter lido o manual, apertei, em segundos uma telefonista fala pelo sistema de som do carro, perguntando que tipo de assistência eu precisava. Fantástico!

Pontos fortes – Muito conforto para cinco passageiros. Estilo discreto. Layout e espaço interno. Ótimo espaço no porta-malas. Baixo custo de aquisição para o tanto que oferece.

Pontos fracos – Analisado como carro de família é difícil achar algum. A madeira “fake” no painel é dispensável. Infelizmente no Brasil há poucos para definir um mercado, o que leva a crer que a revenda e manutenção devem ser dificultadas.