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domingo, 4 de dezembro de 2011

Toyota RAV4 2.4 4p 2010





Km inicial do teste – 22.500 km
Km rodados – 1.400 km
Local do teste – Washington DC e New York / Dez 2010
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas (com muita neve).

Na direção – A direção assistida é leve e direta, transmite poucas irregularidades do solo, a sensação é de segurança. O RAV4 balança pouco nas curvas e reage bem ao volante, permitindo manobras rápidas, de forma bem diferente de outros SUVs disponíveis no mercado. A posição de dirigir é boa, bem elevada, mas o pedal de freio é pequeno, igual ao de um carro manual (levei um tempinho para me adaptar).

Do motor e câmbio – o quatro cilindros, de 2.4 litros, é silencioso e vibra pouco, mas é pouco potente para o tamanho e o peso do carro, o câmbio bem escalonado ajuda, mas se fosse de seis marchas poderia aproveitar melhor o torque disponível. Dirigido como carro de família (sua proposta), não decepciona. A economia de combustível é destaque para um carro deste porte.

Da suspensão e do chassis – A suspensão é firme, sem ser desconfortável, coerente com a proposta do carro. No RAV4, o conjunto chassis x suspensão confere boa rigidez ao conjunto. Os pneus aro 17 de perfil alto e desenho misto na banda, funcionaram muito bem na neve. A tração 4x4 funciona à perfeição e o RAV4 deixou muitos SUVs “pesos pesados” para trás numa viagem entre Washington DC e Nova York no dia 26/Dez/2010, durante a pior nevasca dos últimos 20 anos na região. Num posto a 45 milhas de NYC, ao saltar do carro afundei até a altura do joelho na neve, depois deste ponto, várias vezes tive que parar debaixo de viadutos para tirar placas de gelo que se formavam no pára-brisa, a situação era assustadora e a maioria dos carros já tinham parado (por precaução ou acidente).


Do acabamento e conforto – o acabamento é bem cuidado, mas sem luxo (à moda dos carros de massa japoneses). Os materiais são de boa qualidade, o som é muito bom, o nível de ruído é baixo e a vida a bordo é fácil, com portas grandes e de acesso fácil. O porta-malas é enorme. A sensação é de robustez. Não há muitas firulas eletrônicas, mas o computador de bordo é preciso e com informações úteis sobre consumo de combustível. O ar condicionado não tem controle digital.

Pontos fortes – A tração 4x4 permanente e com controle de tração beira a perfeição. Bom espaço interno, porta-malas grande e de acesso fácil. Conjunto mecânico robusto e confiável.

Pontos fracos – Motor pequeno. Falta um controle digital de temperatura no sistema de ar condicionado.