A caixa automática CVT (sigla em inglês para Transmissão Continuamente Variável) é completamente diferente das caixas manuais (com engrenagens helicoidais) e das automáticas (com engrenagens planetárias), pois ela não tem engrenagens para compor as relações de marchas, estas são feitas (simplificando ao limite) por dois cones dispostos em posição invertida e ligados por uma cinta, que percorre as superfícies dos dois cones, alterando continuamente as relações de marcha.
No Brasil, o primeiro carro a adotar o câmbio CVT foi o Honda FIT (2003/2004), mas a tecnologia era conhecida nas indústrias automobilística e motociclística (adotado em algumas scooters) há anos. Já na indústria têxtil, as transmissões CVT são usadas há décadas em teares de alta produtividade.