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domingo, 4 de dezembro de 2011

Pontiac Grand-Am V6, 3.1 litros, Sedan, 4 portas, 2003





km inicial do teste – cerca de 8.000 km
km rodados – cerca de 1000 km
Local do teste – Los Angeles, Califórnia / Janeiro 2004
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas.

Comentário inicial - O Pontiac Grand-Am é um carro americano que não foi muito importado para o Brasil. É raro vê-lo por aqui. Não perdemos muito com isto. O sedan de apelo esportivo e motor grande, decepciona o motorista em quase tudo.

Na direção – A direção é leve, progressiva e não muito direta, transmite poucas irregularidades do solo, bem ao gosto americano. A sensação ao volante é agradável, de conforto e segurança. O volante tem boa pega.

Do motor e câmbio – O seis cilindros, de 3.1 litros, impressiona só nos números, dinamicamente deixa a desejar, para um carro cujo fabricante resolveu dar ar esportivo. As respostas ao acelerador são lentas, é preciso “carregar no pé” para que o V6 “acorde”. O câmbio é mal escalonado, muito longo, perfeito para as longas viagens, mas incoerente para um carro de proposta esportiva (havia outras versões da mesma carroceria com apelo mais familiar). Um câmbio mais curto ajudaria o motor a se apresentar melhor.

Da suspensão e do chassis – Macia em todo o curso, beirando ser “molenga”. O carro tomba nas curvas, o que não permite uma tocada mais esportiva, o que é incoerente para um sedã que se apresenta como o esportivo da linha.

Do acabamento e conforto – O acabamento é muito bem cuidado, com materiais de boa qualidade, o som é bom, o nível de ruído é baixo, mas a vida a bordo não é fácil, com teto e portas baixas, o acesso é difícil. A sensação é de confinamento, pois o teto é muito baixo e a cintura alta. Os bancos, dianteiros e traseiros, são bons e seguram bem o corpo, num dos poucos e efetivos aspectos esportivos do carro. Não há firulas eletrônicas. O desenho da carroceria é de gosto duvidoso, estando longe de ser uma unanimidade.

Pontos fortes – Rodar silencioso em auto-estradas em over-drive. Bons bancos envolventes.

Pontos fracos – Motor de reações lentas. Pouco espaço interno, acesso difícil. Porta-malas muito pequeno. Incoerência entre a proposta esportiva e a dinâmica do carro. Design da carroceria.