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domingo, 4 de dezembro de 2011

Toyota Corolla 1.8 4p 2009





km inicial do teste – cerca de 37.000 km
km rodados – mais de 1.200 km
Local do teste – região de Washington DC / EUA /Jul 2010
Cenário de teste – cidade, vias expressas e estradas Washington e Maryland.

Na direção – leve e direta, transmite poucas irregularidades do solo, a sensação é de segurança, o Corolla balança pouco nas curvas, reage bem ao volante, permitindo manobras rápidas. A posição de dirigir é boa. O rodar é macio, mas vários barulhos já denotavam a alta quilometragem e o descuido da locadora e dos usuários dos carros de aluguel.

Do motor e câmbio – o quatro cilindros, de 1.8 litros, é muito silencioso e vibra pouco, mas é “borrachudo”, o câmbio automático de quatro marchas não ajuda. Para o tamanho do carro, precisaria de um câmbio com mais marchas para aproveitar melhor o contido torque disponível. Tocado como carro de família (sua proposta), não chega a decepcionar. A economia de combustível é um ponto alto, semelhante aos da geração anterior (onde no Brasil o 1.6 reinava neste aspecto).

Da suspensão e do chassis – A suspensão é firme, sem ser desconfortável, coerente com a proposta do carro. Aos 37.000 km muitos ruídos vinham da suspensão, mas sem conhecer a história do carro, não dá para fazer inferências. No Corolla, o conjunto chassis x suspensão confere boa rigidez ao conjunto.

Do acabamento e conforto – o acabamento é muito bem cuidado, mas sem luxo (à moda dos carros de massa japoneses), com materiais de boa qualidade, o som é bom (melhor que o vendido no Brasil), o nível de ruído é baixo e a vida a bordo é fácil, com portas grandes e de acesso fácil. A sensação é de robustez, mas o visual quase espartano pode decepcionar. Não há firulas eletrônicas (em completa aderência ao jeito japonês de fazer carros), nem um controle digital para o ar condicionado existe.

Pontos fortes – Sem grandes destaques, mas o “conjunto da obra” é muito bom. Economia de combustível. Porta-malas grande e de acesso fácil. Conjunto mecânico robusto e confiável.

Pontos fracos – Motor “borrachudo”. Falta um controle digital de temperatura no sistema de ar condicionado.