Considerações iniciais – A foto acima é de um Corolla idêntico ao que dirigi por algumas vezes, sempre em percursos nas ruas e vias expressas do Rio de Janeiro.
Na direção – A versão de entrada do Corolla brasileiro não deixa dúvida que se trata de um carro japonês. Bem acabado, simples e funcional. A direção é leve e direta, transmite poucas irregularidades do solo, a sensação é de segurança, o Corolla balança pouco nas curvas, reage bem ao volante, permitindo manobras rápidas. A posição de dirigir é boa. O rodar é macio e silencioso, um carro feito para ser conduzido com calma.
Do motor e câmbio – o quatro cilindros, de 1.6 litros , é muito silencioso, econômico e vibra pouco. É ainda mais “borrachudo” que o 1.8 (veja também a avaliação deste outro modelo), mas o câmbio mecânico de cinco marchas ajuda e acaba deixando uma sensação agradável ao dirigir (desde que o carro não esteja cheio).
Da suspensão e do chassis – A suspensão é firme, sem ser desconfortável, coerente com a proposta do carro. Mesmo com mais de 40.000 km não apareceram ruídos na suspensão. No Corolla brasileiro, o conjunto chassis x suspensão confere ótima rigidez ao conjunto.
Do acabamento e conforto – o acabamento é bem cuidado, mas sem luxo (à moda dos carros de massa japoneses), com materiais de boa qualidade, o som razoável (inferior à versão americana), o nível de ruído é baixo e a vida a bordo é fácil, com portas grandes e de acesso fácil. A sensação é de robustez, mas o visual quase espartano pode decepcionar. Não há firulas eletrônicas (em completa aderência ao jeito japonês de fazer carros), nem um controle digital para o ar condicionado existe.
Pontos fortes – Sem grandes destaques individuais, mas o “conjunto da obra” é muito bom. Economia de combustível. Bom acabamento. Porta-malas grande e de acesso fácil. Conjunto mecânico robusto e confiável. Ótimo valor de revenda.
Pontos fracos – Motor “borrachudo”, não se sai bem na estrada com carro cheio. Falta um controle digital de temperatura no sistema de ar condicionado.