Km inicial do teste – cerca de 14.000 km
Km rodados – mais de 1.000 km
Local do teste – Rio Grande do Sul, Jan/2006
Cenário de teste – cidades, vias expressas, estradas asfaltadas e de terra no Rio Grande do Sul.
Na direção – A direção (com assistência hidráulica) é leve e direta, permitindo manobras rápidas. Transmite pouco as irregularidades do solo. A posição de dirigir é boa, bastante elevada. O rodar é macio para a sua categoria de “perua” familiar.
Do motor e câmbio – O quatro cilindros, de 1.4 litros , é muito bem acertado, mas é pequeno para a Weekend cheia. Quando vazia, ele a “empurra” bem. O motor com acelerador eletrônico (sem cabo) está bem casado com o câmbio de cinco marchas, que é bem escalonado e ajuda a tirar o máximo do motor flex. A Fiat optou por um motor foi ajustado para a economia. O desempenho pode decepcionar quem já dirigiu um Palio 1.0, pois não há muita diferença (há mais potência e torque na Weekend “anulados” pelo maior peso). Também vai decepcionar que já dirigiu uma com os ótimos 1.6 de 16 válvulas de versões anteriores.
Da suspensão e do chassis – A suspensão é macia no início do curso e firme no final. É bastante confortável, mas nas curvas transmite um balanço que pode incomodar aos mais sensíveis. O conjunto transmite boa sensação ao motorista. Numa estrada de terra ela mostra suas melhores qualidades, absorvendo bem as irregularidades e permitindo uma tocada quase esportiva, deixando na poeira alguns “aventureiros”.
Do acabamento e conforto – O acabamento é bom, com revestimentos plásticos simples, mas de boa qualidade. O painel está aquém do esperado pelo preço do carro. O nível de ruído é baixo, coerente para a categoria. A vida a bordo é facilitada pelo bom layout interno e materiais agradáveis ao toque e à visão. O conjunto é harmônico. O acesso é fácil, as portas abrem em bom ângulo. No banco de trás, dois adultos viajam com razoável espaço. Há algumas firulas eletrônicas (chave codificada, follow-me no farol e temporizador da luz interna). O porta-malas é o destaque, enorme e de piso baixo.
Pontos fortes – Espaço no porta-malas. Suspensão robusta. Economia de combustível. Bom preço de revenda.
Pontos fracos – Acabamento simples para o preço do carro. Chave codificada já não é barreira para os ladrões “profissionais”.